A pressão natural por parte dos médicos em não trabalhar para além do seu horário normal colocou em causa o funcionamento nomeadamente os serviços de urgências. O Ministro não teve hipóteses e deu passos atrás na dureza de todas as medidas norteadas sempre com a intenção de reduzir a despesa que, como sabemos, é enorme. Mas uma coisa é tomar medidas com esse objetivo em mira, outro é se algumas medidas não são mesmo viáveis criando caos no atendimento necessário e muitas vezes urgente.
Recuar também o fez nas despesas com as deslocações dos doentes oncológicos para fazerem tratamentos em Serviços Oncológicos e são poucos no país. As Associações dos Bombeiros já vão receber por prestarem esses serviço.
Alguma comunicação social afirma que, esta medida, foi tomada depois do casal que falou para um canal de televisão da sua impossibilidade financeira para pagar as normais deslocações para tratamentos de rádio ou quimioterapia. Ainda bem que as exceções começam a aparecer. Porque esta forma de se tomarem medidas sem ter em conta casos graves de índole social, parecendo que as pessoas vivem todas com rendimentos capazes de pagar seguros ou terem rendimentos próprios acima da média (que hoje ninguém sabe que média é essa), desassossega o mais comum dos mortais.
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