Finalmente a Grécia chega a acordo sobre o novo resgate. Os partidos da coligação governamental, depois de algumas maratonas para se entenderem sobre as exigências da Troika, acabaram por aceitar as exigências da mesma e algumas medidas já são públicas: 20% de corte no salário mínimo; redução de 15 mil funcionários públicos só este ano... e, entre outras medidas, a redução de 1,5% do PIB na área da Saúde.
Estão, assim, criadas as condições para o segundo pacote de ajuda a este país que, como todos sabemos, é o que vive as maiores dificuldades desta crise que toca a todos.
Se a Grécia caísse na bancarrota os efeitos de contágios iam fazer-se sentir em Portugal e tudo seria ainda muito mais difícil. Não o mereceríamos, mas não seriamos só nós a levar por tabela. Espanha, Itália e muitos outros do Euro seriam afetados.
Mas a serenidade social não se vive na Grécia. Os sindicatos já anunciaram a segunda greve geral, no espaço de uma semana para esta sexta e sábado.
Este país está a braços com mais de um milhão de desempregados. Por nós, para lá caminhamos.
Relativamente à nossa situação não foi favorável a "governadora" da zona euro, Angele Merkel referir-se à Madeira como um mau exemplo de governação. Todos nós o dizemos também, mas não alargamos esse conceito a todo o país. E, neste caso, quem ficou mais uma vez penalizado perante os mercados e imagem europeia (e mundial) foi o país em geral. Por outro lado, que é um mau exemplo, isso é. Alberto João Jardim sempre fez o que quis, dentro do partido, no governo, Neste caso, com a conivência de vários governos.
Mas vamos tendo a esperança que o frio passe, porque há gelo a mais na Europa, especialmente na zona Euro, como já afirmei.
foto: dn
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