A
Câmara de Castelo Branco está a apoiar o projeto da Associação de
Produtores Florestais da Beira Interior que pretende utilizar os antigos
terrenos da cultura de tabaco na região, para a plantação de uma
floresta irrigada com vista à produção de biomassa. O projeto tem como
parceira a Tabaqueira. O presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim
Morão, considera este um "bom projeto para valorizar a agricultura da
região, o qual vem rentabilizar os terrenos que hoje estão em pousio e
que precisam de ser rentabilizados. É também uma nova forma de
rendimento para os agricultores".
No entender de António Abrunhosa,
presidente da Aflobei, este projeto "permite abrir novas pistas para a
reconversão da cultura do tabaco. Nos últimos anos houve várias
iniciativas divulgadas que tiveram grandes dificuldades em arrancar,
sobretudo no concelho de Idanha-a-Nova".
Por sua vez, Nunes dos
Santos, administrador da Tabaqueira, lembra que esta intervenção
pretende "ajudar à reconversão dos terrenos onde era produzido tabaco
quer em Castelo Branco, quer em Idanha-a-Nova. Como há a possibilidade
de utilizar o regadio existente surgiu a hipótese de se desenvolver um
projeto piloto para a produção de biomassa nessa área, o qual nós, com o
alto patrocínio da Câmara de Castelo Branco, apoiamos".
O projeto piloto arranca este ano e serão plantados freixos e salgueiros.
Sem comentários:
Enviar um comentário