dezembro 10, 2012

Oleiros - Uma amizade que chegou e ficará

Devido a este blogue e ao facebook já tenho sido surpreendido por pessoas que me reconhecem e ali encetamos conversa. Falo, especialmente, de pessoas de Oleiros, Sertã, Proença e outras zonas do Centro do país. Fico satisfeito quando isso acontece porque gosto de manter boas relações humanas e, felizmente, tenho tido a honra que esses amigos me reconhecerem como tal.

Desta vez aconteceu durante o jantar da "noite do vinil". No restaurante estava um casal que me me identificou com facilidade e, depois de alguma conversa, verificámos que, afinal, tínhamos algumas coisas em comum. O simpático casal Luís Alves Farinha e sua esposa Luísa tem casa no lugar do Cimo da Fonte (perto da antiga escola primária) ligeiramente afastado do povoado da Madeirã. Construiram ali uma casa de raiz em terreno próprio mas não vivem lá permanente dado que é empresário na área do revestimento e pavimentação e vivem sim na Herdade da Aroeira, Fonte da Telha.  Vão muitas vezes a Oleiros e dizem-me que nunca faltam à sua festa em agosto. É mais um caso que se sente haver orgulho pela sua terra e voltam sempre que podem. Por isso ali estavam, dizendo-se satisfeitos e a declarar que "estes convívios são muito bons e é para repetir".
Têm duas filhas, Rute e Gilda.

 O curioso é que este amigo é neto materno de José Luís e esposa da Alverca (Oleiros), pessoas que ainda conheci muito bem. Deixou sete filhos, a saber: a Maria Augusta (na Madeirã e mãe do Luís Farinha); Manuel Luís, (Pontinha); a Laura (nas Sardeiras); Mário Luís e Isilda (Panasqueira); a Alice e a Maria (Alverca).
Destes, somente a Laura e a Maria estão vivas e, esta última, encontra-se no Lar de Idosos da SCMO.
Os pais do amigo Luís Farinha são António Alves Farinha e Maria Augusta Farinha.

Já há muitos anos que tenho casa e bens na Alverca de onde é a origem desta família e, por coincidência, ao falarmos nos familiares verificámos que quem foi a cozinheira do meu casamento com a Lena foi a mãe do Luís Farinha. Era nos tempos em que os casamentos ainda se realizavam nas casas dos pais dos noivos e a D. Maria Augusta era como que uma profissional.
Ficámos a conhecermo-nos melhor com a promessa de uma amizade contínua de parte a parte. 
 
Oleiros, hoje, tem muitos casais que investiram na sua terra em casas novas ou reconstruídas com muito gosto, algumas que lhes couberam por herança. São muitas destas pessoas que vão cada vez mais à sua terra e muitos mais vão passar a ir porque o percurso agora está bom. Por outro lado, Oleiros é um concelho muito bonito e com pessoas extremamente afáveis.

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