"Mostra
bibliográfica das obras da autora existentes na biblioteca,
oferta de
marcadores de livros e folhetos com a biografia e bibliografia da
autora.
1 Mês - 1 Escritor: Maria Judite de Carvalho
de 1 a 30 Março na Biblioteca Municipal
das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Ficcionista e jornalista, frequentou a Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. Viveu em França e na Bélgica entre 1949 e 1955.
Trabalhou nos periódicos lisboetas Diário de Lisboa, Diário Popular,
Diário de Notícias e O Jornal. A obra ficcional de Maria Judite de
Carvalho conjuga uma visão desencantada da realidade, preservada de
sentimentalismos, com a observação irónica da sociedade burguesa,
centradas na focalização de personagens existencialmente situadas
perante situações-limite ou confrontadas com o vazio da existência
humana. No conto e na novela, Maria Judite de Carvalho compôs, assim,
durante os anos 60, segundo Eduardo Lourenço, um "universo singular,
todo olhar e memória, sobretudo para o que podia ser e nunca será,
universo da deceção vivida como vitória e vice-versa, mundo de álbuns
que se abrem à nossa passagem e nos olham como espelhos, armários vazios
cheios de nós mesmos, solidão solidificada entre as caixas e os mais
impercetíveis pensamentos ("Situação da Literatura Portuguesa", in O
Canto do Signo. Existência e Literatura (1957-1993), Lisboa, Presença,
1994, p. 275). A obra de Maria Judite de Carvalho, tradutora de Hervé
Bazin, encontra-se em grande parte traduzida em francês e em espanhol."
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