janeiro 04, 2012

Fogo de artifício no final de ano foi bom

2012
O Município de Oleiros voltou a proporcionar, através da Pirotecnia Oleirense, um espetáculo de fogo de artifício que durou cerca de 15 minutos. Não precisa mais, é q.b.
Mesmo com a noite muito fria, várias pessoas assistiram situadas no melhor sítio que entenderam, Muitos no adro da capela do Espírito Santo e outras no cómodo ambiente do interior da sua viatura. 
Muitas famílias festejaram também nos locais que antecipadamente combinaram para festejar, com autênticos banquetes ou jantares nas várias casas de restauração. A festa continuou, nalguns desses lugares, até "altas horas da noite". Os bares foram os escolhidos para a "passagem" e estender o convívio durante horas.
Foi bom. Muito bom. Desejámos que se repitam novas "passagens", novos anos felizes. Trocaram-se beijos e abraços, bateram tachos e panelas, comeram-se as doze passas pedindo a concretização de desejos. A sombra noturna da crise não apagou muito os corações da gente oleirense, mas muitos de nós lembraram que nos prometeram um 2012 preto, negro, negro. Mas nos corações desta gente há esperança, coragem, vontade de partilhar, de ajudar, de contribuir para que outros se sintam, mesmo que noutro locais do mundo, se sintam algo mais felizes. 
Terminou um ano horrível para centenas de milhares de pessoas, milhões mesmo, numa escalada de guerra onde, de um dia para outro, tudo mudou. Desejos de liberdade que levaram a revoluções mas que continua a insegurança, a guerrilha, a morte. O mundo mudou muito em 2011. Foram crises e mais crises. Vão continuar. Por cá, em Portugal, as coisas não estão fáceis e vamos viver, infelizmente, um ano explosivo. Aqui como em vários países da UE. Ah... e sempre trabalhámos. E muito!. Não merecíamos isto, pois não?
Um aplauso final para o papel das instituição que minimizam este flagelo. Um registo especial para a Igreja que tem desenvolvido um trabalho de construção de esperança e ajudando a sublinhar as desigualdades e o desespero que aumentam a cada dia.

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