outubro 21, 2013

Fernando Freire (PS) tomou posse na Câmara da Barquinha

Posse do Dr. Fernando Freire como
 Presidente de Câmara da
 Vila Nova da Barquinha

"O empreendedorismo é, certamente, o principal factor do desenvolvimento económico de um território mas não podemos esquecer as pessoas no seio da nossa comunidade."
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Discurso na cerimónia


"Senhor Presidente da Assembleia Municipal

Em primeiro lugar quero aqui agradecer, à população do concelho de Vila Nova da Barquinha a confiança depositada nas minhas equipas com a votação, inequívoca, e por maiorias absolutas, em todas as Juntas de Freguesia, Assembleias de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal.
Em segundo lugar quero aqui recordar a forma como ao longo de 16 anos Miguel Pombeiro exerceu o cargo de Presidente da Câmara, com inegável vivacidade e sentido de bem servir, demonstrando uma personalidade, carácter, certeza, liderança, conhecimento e sensibilidade para o bem comum.
No relativismo que vai fazendo curso nas mentalidades de hoje é animador saber que há gente que se orienta pela generosidade e pelo desprendimento das coisas.
Miguel o nosso bem-haja, a maiores venturas para a tua nova caminhada.

Em terceiro lugar quero dirigir uma palavra de agradecimento ao Rui Picciochi por continuar como presidente da Assembleia.
Tão hábeis em laborar no mundo do marketing perdemos o jeito de vestir os símbolos nacionais (como a bandeira, o hino nacional) e os valores, (como o respeito e a autoridade).
Rui Piccciochi, como presidente da Assembleia, enverga estes símbolos conseguindo identificar, e articular, os interesses legítimos dos grupos parlamentares com o interesse municipal e da comunidade.
Bem haja Rui por continuares connosco.

O meu singelo agradecimento, também,a todos autarcas que cessam as suas funções, aos 5 presidentes de Junta e aos membros das suas assembleias de freguesia, que durante anos exerceram um serviço público atento às circunstâncias e às necessidades das pessoas. Bem hajam pela Vossa entrega e generosidade.

Aos que continuam, e que tomaram posse esta semana, posso dizer contem connosco para os desafios do amanhã!

Agradeço a todos os autarcas que tiveram a gentileza de estar nesta cerimónia.

É uma honra, para mim a Vossa presença!pelo que representam no domínio institucional também pessoal.
Um agradecimento especial aos meus conterrâneos de Oleiros que tiveram a gentileza de aqui estar presente.
Por último, quero agradecer a todos os que fizeram questão de nos acompanharem nesta ocasião de grande simbolismo para o Município e para as equipas que são o resultado do último acto eleitoral.
O meu muito obrigado.

Dirijo-me a todos os munícipes que, como eu, têm um propósito bem definido: Continuar a dignificar Vila Nova da Barquinha, um concelho a que nos orgulhamos de pertencer.

Estou presidente da Câmara numa altura de encruzilhada e de um mundo novo, onde as preocupações e as dificuldades crescem.

Todo o cargo é efémero e transitório, portanto a partir de hoje, parafraseando Luiz Inácio Lula da Silva: “Não sou presidente; estou presidente!"

E estar presidente é ser presente, é ser transitório, com humildade e alegria no cargo.

Estar presidente é levar adiante um serviço público em que uma equipa se revê para falar de futuro e de esperança. A esperança, esse conceito de efeito multiplicador da motivação e das realizações que os nossos “ egrégios avós” tanto sublimaram.



Embora vivendo tempos difíceis, onde a batalha dos números é notória, onde o material parece superar a moral, é preciso acreditar que cabe no nosso sonho e é nosso dever vencer a batalha dos valores!

Na vida das pessoas e das instituições existem os projectos, o estudo, o investimento, a escolha e a generosidade. Depois a obra. Nada nasce do acaso …

No nosso PROGRAMA eleitoral, colocado a sufrágio, dizíamos que os projectos que ali constavam estavam numa de quatro situações:

1. Ou eram iniciativas em que o investimento não é significativo;

2. Ou eram já projectos com financiamento já assegurado;

3. Ou eram projectos com candidatura ao QREN e ao PRODER;

4. Ou são intenções de candidatura no âmbito do próximo quadro comunitário 2014-2020.



Aí manifestámos que os fundos comunitários eram estratégicos e essenciais pelo que lhe daríamos uma importância central.

Reafirmo que eles serão a fonte, praticamente, exclusiva de financiamento para o investimento, considerando a novel Lei das Finanças Locais e a redução de transferências para o Município do Orçamento Estado.

Temos de reaprender a nossa situação na sociedade …Devemos conhecer o passado,compreender o presente e preparar o futuro, confrontando ideias contraditórias e ambições com oportunidades.

Todavia, só servimos melhor o Município se procurarmos ir junto das pessoas, saber dos seus problemas.





Cada cidadão pode deve ajudar com ideias e projectos; 

Pode e deve ajudar com sugestões para melhorar a qualidade de vida desta comunidade; 

Pode e deve contribuir com justas ou injustas reclamações, quando achar que o deve fazer e sentir que a razão está do seu lado.

A democracia só é democracia quando por todos é participada e vivificada.

Nesse sentido vamos iniciar neste mandato, conforme consagrado em programa eleitoral, o processo do orçamento participativo na área da juventude, (processo de participação dos jovens na tomada de decisão sobre os investimentos públicos municipais).

No mesmo desiderato o Executivo sairá dos paços de concelho, percorrerá as freguesias, escutando as populações e os seus representantes, conhecendo os problemas in loco, aceitando ideias e sugestões – em suma: estar, SER uma presença constante junto dos cidadãos que representamos, afirmando, dessa forma, a desejada proximidade entre eleitos e eleitores.

Assim, na 1.ª reunião do Executivo irei propor que a reunião de Câmara pública, a realizar no dia 13 de Novembro, se realize na freguesia da Praia do Ribatejo, no lugar de Limeiras.



Por isso, reafirmo solenemente, em meu nome e em nome da equipa que me acompanha, que o nosso compromisso político é para cumprir.

Conto com a entrega, denodo, zelo e lealdade, dos trabalhadores de Município. Da minha parte tudo farei para vos prestar a devida atenção tendo em vista o garante da satisfação das necessidades fundamentais dos munícipes. Vamos, também,estar com as pessoas, o maior bem de qualquer nação!

Qualquer localidade que se queira afirmar hoje em dia precisa de pensar de forma integrada o território por isso vamos privilegiar políticas comuns dentro da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, da qual fazemos parte com mais 12 municípios. Na Reconquista (na frente defensiva composta pelos Castelos de Ozezere, Almourol e Cardiga) tivemos uma estratégia unificada em prol da defesa e sobrevivência do grupo! Agora é preciso fazer a "didática do óbvio", interligando os recursos, o conhecimento e a nossa capacidade integradora. SABEMOS que nos falta integração interna mas os DESAFIOS DO FUTURO irão colocar-nos seriamente à prova numa adaptação ao território segundo critérios de rigorosa competência, pensando o território como intermunicipal para a nossa sobrevivência como povo e como Nação.



Cabe-nos identificar as oportunidades, agarrá-las e procurar os recursos para transformá-las em negócios vantajosos para o nosso território.

Nada vale empreender apenas na área económica, uma vez que a perda de identidade cultural e a ausência de respostas sociais, serão motivos de migração e de desertificação do território.

 O empreendedorismo é, certamente, o principal factor do desenvolvimento económico de um território mas não podemos esquecer  as pessoas no seio da nossa comunidade.

Aos representantes da oposição caberá uma actividade de acompanhamento, fiscalização e crítica, certamente sempre oportuna. Estamos abertos ao contraditório em obediência às prerrogativas previstos na Constituição e na Lei.

Em suma, somos portadores de uma mensagem de serenidade, onde diálogo e um forte querer comum, não sendo tudo, são no entanto ferramentas fortíssimas de que dispomos e com as quais poderemos melhor enfrentar o amanhã.



Empenho, compromisso claro com o social, boa articulação com a comunidade e com as colectividades, dedicação às instituições, são desideratos durante todo o mandato.



Saibamos mantermos unidos na defesa dos interesses desta terra cientes que o futuro não é nada de problemático que nos é oferecido.

O FUTURO é tudo o que nós JUNTOS quisermos que seja e formos capazes de construir.

Esperem deste Executivo a afirmação plena de Cidadania.

Viva o concelho

Viva, Vila Nova da Barquinha"

Fotos de "Entroncamento online"  e da própria autarquia

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