março 07, 2014

Casa da Comarca da Sertã - Posse dos Órgãos Sociais


Mesa da Assembleia na tomada de posse

Na Casa da Comarca da Sertã (CCM), em Lisboa, tomaram posse os sócios recentemente eleitos  para os seus Órgãos Sociais para o biénio 2014/2015 (Mesa da Assembleia, Conselho Regional, Direção e Conselho Fiscal). Esta cerimónia teve lugar pelas 19h00 da quarta-feira de cinzas tendo estado presentes várias individualidades representantes da região que a “Casa” abarca, mormente, das Autarquias Municipais da Sertã e de Vila de Rei, tendo Oleiros e Proença-a-Nova terem comunicado ao Presidente da Direção da impossibilidade de estarem presentes neste dia. Os trabalhos foram dirigidos pelo Dr. Manuel Luís Farinha ladeado pela Drª Maria Adelaide Canas e pelo sócio mais antigo dos eleitos, o sr. Martinho Mendes de Oliveira – Presidente do anterior e atual Conselho Fiscal.
Após o acto de posse, o Presidente da Direção, Eng. Pedro Amaro usou da palavra para justificar a forma como trabalha – exigente consigo e com os outros no trabalho e dedicação à C.C.S – e apresentou inclusivamente já várias acções programadas a curto prazo. Afirmou ainda que a comemoração do 68º aniversário da “Casa” decorrerá em Vila de Rei no fim de semana de Maio anterior ao das eleições europeias.
Seguidamente interviu o Presidente da Mesa da Assembleia para situar o papel da CCS no antes e naquilo que o mesmo entende que deveria ser a preocupação predominante de todos os responsáveis (e outros) ali presentes: a desertificação da nossa região, tão visível e concreta que é possível identificar as carências com que se deparam as pessoas destes concelhos, das freguesias, das pequenas povoações. Deu exemplos de vivências recentes. Exortou os presentes a investir nas suas terras nem que seja nas chamadas “casas para os fins de semana”.
Já não é a primeira vez que o Dr. Manuel Farinha torna públicas as suas (que são ou devem ser as dos outros) preocupações pela morte contínua e aflitiva em que está a cair o nosso Interior. A média de idades das pessoas que ali vivem é bastante alta e, em poucos anos, corre sérios riscos de passar a ter níveis muito baixos de moradores com todas as consequências fáceis de imaginar.
Seguiu-se o tradicional “Porto de Honra”


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