maio 24, 2011

Proença -Teatro para recordar foral concedido à Sobreira

Encenação histórica junto à igreja e no Instituto
de S. Tiago assinalou 500 anos da atribuição do foral

Ao primeiro olhar, a figura colorida do bobo, a chamar as pessoas para a porta da igreja de Sobreira Formosa, começou por causar estranheza. Mas rapidamente começaram a ouvir-se os bombos e o porta-estandarte fez
anunciar a chegada do arauto com a carta de D. Manuel I, determinando as “rendas e direitos reais” a pagar pela população. O grupo de teatro Váatão, de Castelo Branco, fez ontem uma leitura encenada do foral da Sobreira, na sequência dos 500 anos da atribuição da carta soberana, que se completaram no ano passado.

Na encenação participaram sete elementos do grupo representando figuras características do período medieval, como a aia que no final da leitura entoou uma cantiga de amigo. Lopes Marcelo, presidente da associação cultural Váatão, explica que todos os elementos usados, do vestuário à música, respeitam o resultado da pesquisa histórica efectuada para preparar a encenação.

Apesar de ligeiras adaptações de linguagem, a leitura respeitou o texto original, incluindo a expressão atribuída à localidade – Sovereira Finosa. Foram distribuídos folhetos com o texto do foral, de forma a promover o conhecimento sobre as origens históricas da Sobreira e aproximar o público do texto que ia sendo lido pelo arauto de D. Manuel I. Lopes Marcelo destaca a riqueza de algumas expressões usadas, como é o caso do “gado do vento”, ou seja, o gado selvagem que tinha de ser declarado por quem o encontrasse.

Promovida por iniciativa do Município de Proença-a-Nova, a leitura do foral foi também encenada pelo grupo Váatão no Instituto de S. Tiago, para toda a comunidade escolar, na última sexta-feira. Irá igualmente ser feita uma recriação em Proença-a-Nova. 
- In site do Município

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