setembro 18, 2013

"Jornal de Oleiros" não foi vendido

De acordo com a confirmação de próprio Diretor e proprietário Paulino Fernandes, o "Jornal de Oleiros" não foi vendido a ninguém e o mesmo expressou-me até ter sido surpreendido com essa questão que lhe foi colocada por algumas pessoas em Oleiros. Assim, fica também aqui o esclarecimento devido e o dito "comprador" nunca abordou sequer tal questão ao Paulino que, com grandes dificuldades mas muito empenho, lá vai resistindo à crise que afeta os jornais em geral, especialmente os regionais.
Muitos deles vivem dependentes da publicidade com acentuação especial a cedida pelas autarquias. Mas esta questão não é fácil e o JO tem despesas certas para poder ser editado mesmo que em número limitado.
Mas o objetivo desta postagem fica cumprido: o JO ainda é de quem o fundou.

Recebido do próprio Paulino Fernandes:

Caro Luis Mateus
Venho agradecer a gentileza do Seu comentário/notícia a propósito de um ataque cego ao Jornal de Oleiros e ao Seu Director.
Injusto, verdadeiramente demolidor, mas infrutífero.
Na verdade, um pouco antes da Feira do Pinhal, um conhecido empresário de Oleiros, felicitou-me pela venda do Jornal de Oleiros.
Absolutamente surpreendido, perguntei-lhe se me dizia a quem o vendi.
Respondeu-me que toda a gente sabia...!!!
Eu não sabia e isso lhe disse.
Mais, não vendi, nem estou em negociações para alguém comprar.
Pensei que o assunto seria uma "excitação eleitoral" e segui em frente com a tranquilidade de sempre.
Eis que agora, no pretérito fim de semana de 14/15 de Setembro, várias pessoas me vieram perguntar o mesmo e, algumas até sabiam o valor da venda...!!!
Desmenti, mas, fiquei preocupado com esta campanha orquestrada por gente malévola.

Felizmente o Luis telefonou também e teve o gesto de publicar a notícia facto que agradeço bastante.

Trata-se de uma atitude baixa, imprópria, lesiva dos interesses do jornal e do próprio Director que, a saber-se a origem, terá o devido e adequado tratamento jurídico, pois, tanto moral como materialmente, são danos importantes.

Como o Luis Mateus sabe, o título é hoje propriedade (públicamente assumida inclusivé no jornal) de 2 dezenas de pessoas que integram o Grupo de Amigos do Jornal, onde se inclue o Amigo.
Sendo lícito vender o jornal, nunca o faria sem o acordo ou devolução dos apoios recebidos desses Amigos que ajudaram a preservar um título que luta pela região, pelo Concelho e pelo país.
Continuarei assim e aqui lhe presto homenagem pelo gesto.
Cordialmente,
Paulino B. Fenandes
Director

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