dezembro 07, 2011

O desenvolvimento a abrir o Interior. Empresas premiadas

Nove empresas de Proença-a-Nova distinguidas como
PME Líder e PME Excelência em 2010 e 2011

Foram homenageadas pelo Município, no final de uma conferência sobre inovação e empreendedorismo. Uma distinção através da qual, como destacou o presidente da Câmara, o objetivo foi “projetar um reconhecimento público para todos os outros empresários” do concelho. “Temos bem consciência da importância que têm a nível local”, afirmou João Paulo Catarino. 


Reconhecimento público foi integrado em conferência sobre
empreendedorismo que contou com especialista Soumodip Sarkar

Numa sessão que procurou fazer a ponte entre passado, presente e futuro, olhando para os empresários que têm criado riqueza e emprego, mas também para as novas oportunidades, o presidente da Câmara apresentou a estratégia de diversificação da atividade empresarial, que passa pela aposta nos setores agroindustrial, turismo e empresas de base tecnológica, a par da exploração florestal, que entrou em declínio após os incêndios de 2003 e 2005.
          
Exemplos da estratégia para o futuro são duas das empresas apresentadas na conferência. A OutSystems, em atividade há dois anos e em constante crescimento, conta já com 22 colaboradores no escritório de Proença e o software que desenvolve está espalhado por clientes de 16 países. Para Setembro de 2012 está previsto o arranque da Derovo 2, “o projeto mais importante da avicultura nos últimos 20 anos”, como explicou o CEO da empresa, Amândio Santos. Com um investimento total de 20 milhões de euros, a Derovo 2 irá criar 64 postos de trabalho e as terraplanagens poderão começar ainda este mês, uma vez que a declaração de impacte ambiental foi emitida em Novembro.
          A conferência contou com um dos maiores especialistas mundiais em economia da inovação, Soumodip Sarkar, que apontou a importância das iniciativas locais para promover o empreendedorismo. “A grande mudança não vem do governo nem são as grandes políticas que vão mudar o país”, considerou, apontando os seus cálculos quanto ao ritmo de crescimento necessário para que Portugal não perca o comboio europeu. Para que em 2028 haja convergência com os parceiros da União Europeia, o país terá de crescer 4% ao ano e duplicar a taxa de criação de empresas.
André Março, diretor de Participadas e Instrumentos Financeiros do IAPMEI, apresentou os principais fundos e programas de apoio disponíveis, num contexto de grande dificuldade na obtenção de crédito junto da banca. Na conferência participaram ainda Paulo Carpinteiro, um dos gestores do fundo de business angels PNV Capital SGPS, e Rui Miranda, da Incubadora do Instituto Pedro Nunes. "
- CMPN

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