Fotos da celebração do "Dia Internacional das Montanhas" em Oleiros
Informação da CM Oleiros (site)
O
Município de Oleiros, em parceria com o Geopark Naturtejo, assinalou
pelo segundo ano consecutivo, no passado dia 11 de Dezembro, o Dia
Internacional das Montanhas. Com o tema “Entre paisagens ricas de
antiguidade e as riquezas das entranhas da Terra”, foi desta forma que
se realizou a celebração às misteriosas montanhas de Oleiros, onde
nasceu o Padre António de Andrade, “escalador dos Himalaias e
descobridor do Tibete”, em 1581.
A comemoração iniciou-se no Posto de Turismo de Oleiros com uma
interessante introdução à “Arqueologia nas Montanhas de Oleiros”, pelo
Dr. João Caninas da Associação de Estudos de Alto Tejo. Esta palestra
foi complementada por uma visita guiada a um dos locais de interesse de
Arte Rupestre nas montanhas de Oleiros, comprovando a ocupação antiga da
região e dando realce aos achados recentes na Serra Vermelha, os quais
remontam há cerca de 5000 anos.
Junto à estátua dedicada ao padre António de Andrade, houve ainda um
momento de homenagem, num período em que a RTP acaba de emitir um
documentário sobre a viagem deste jesuíta, difundindo a nível nacional a
chegada do “ primeiro europeu ao tecto do mundo”. Recorde-se que esta
figura inspirou a criação da Rota da Montanha, anunciada no ano passado,
por ocasião da celebração do Dia Internacional das Montanhas e da qual
nasceu um interessante mapa turístico do concelho de Oleiros que se
encontra acessível no Posto de Turismo Municipal.
As
montanhas de Oleiros guardam também as “Memórias do Volfrâmio”
explorado nas Minas das Fragas do Cavalo, tendo sido feita a visita à
paisagem profundamente marcada pelas escombreiras e pelas galerias e
poços mineiros abandonados. Neste âmbito foi lançado o folheto
“Património Geomineiro de Oleiros”, uma ferramenta que apresenta aos
visitantes e turistas uma nova potencialidade do concelho de Oleiros,
que está a ser actualmente alvo de estudo aprofundado pela equipa do
Geopark Naturtejo, em estreita colaboração com o Município de Oleiros e
com a comunidade local.
A realidade dos tempos do volfrâmio na região na primeira metade do século XX está a desvanecer-se mas a “Febre do Ouro Negro”, na qual toda esta região esteve envolvida, faz parte da História Universal e não pode ser esquecida devendo mesmo ser valorizada. O almoço “Sabores da Montanha” deu a provar alguns dos paladares de Oleiros, não faltando a inolvidável sopa de castanha, o queijo de cabra, o tradicional maranho, as filhós e as papas de carolo, assim como o histórico vinho Calum ou o tradicional chá de carqueja.
O Natal na Montanha ficou também marcado pelo concerto Clássicos de Natal na Igreja Matriz de Oleiros, pela Orquestra Típica Albicastrense. A Igreja do século XVI, monumento de importância nacional, esteve repleta por um público entusiasmado pelos temas natalícios tradicionais portugueses e do Mundo. No adro da Igreja, os participantes puderam ainda contemplar um exemplar da floresta notável autóctone de Portugal, o Freixo do Adro, um Monumento Vivo de Oleiros que faz parte da Rota de Árvores Monumentais, criada no âmbito do Ano Internacional das Florestas.
A realidade dos tempos do volfrâmio na região na primeira metade do século XX está a desvanecer-se mas a “Febre do Ouro Negro”, na qual toda esta região esteve envolvida, faz parte da História Universal e não pode ser esquecida devendo mesmo ser valorizada. O almoço “Sabores da Montanha” deu a provar alguns dos paladares de Oleiros, não faltando a inolvidável sopa de castanha, o queijo de cabra, o tradicional maranho, as filhós e as papas de carolo, assim como o histórico vinho Calum ou o tradicional chá de carqueja.
O Natal na Montanha ficou também marcado pelo concerto Clássicos de Natal na Igreja Matriz de Oleiros, pela Orquestra Típica Albicastrense. A Igreja do século XVI, monumento de importância nacional, esteve repleta por um público entusiasmado pelos temas natalícios tradicionais portugueses e do Mundo. No adro da Igreja, os participantes puderam ainda contemplar um exemplar da floresta notável autóctone de Portugal, o Freixo do Adro, um Monumento Vivo de Oleiros que faz parte da Rota de Árvores Monumentais, criada no âmbito do Ano Internacional das Florestas.
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