dezembro 06, 2011

Magusto da Banda de Oleiros foi do melhor

Magusto da Filarmónica Oleirense é sempre uma excelente festa entre as pessoas. E, desta vez ,não fugiu à regra. Poucos se apercebem do muito trabalho que existe na organização e preparação do local, bem como de, continuamente, ter de se estar a assar sardinhas, febras, castanhas e outros produtos. Não se trata de uma festa onde se vende algo. O Objetivo não é ganhar monetariamente nada mas tão simplesmente proporcionar aos sócios, executantes e familiares de todos um momento que num todo resulte como um abraço da “família da Banda”.
É verdade, aqui não se vende nem a bebida. Muitos são os que trazem garrafões de vinho, mas a Direção não deixa nada ao acaso. Providencia que este magusto continue sendo, de ano para ano idêntico ou melhor. Para os que nunca estiveram presentes podem ficar com a certeza que esta arde e parte da noite foi passada a comer os grelhados e assados que já referimos, com trigo ou broa, espalhados por cima de duas longas mesas nos armazéns da Câmara Municipal,  onde também  sumos, águas, frutas, queijos, bolo rei, café (com ou sem cheirinho) não esquecendo o caldo verde antes do café - que elementos da Direção foram buscar à hora combinada para o servirem bem quentinho -  e foi sucesso.
Deu tudo muito trabalho mas, no final, os responsáveis estavam muito satisfeitos com os resultados. Satisfeitos estavam também dois ou três que pensavam que o vinho não fazia cantar o fado. E que o cantaram, isso cantaram. Um deles, bastante contente, disse-me:   “há muitas horas que estou a comer e a beber coisas boas e olhe que há aqui muito e bom vinho”.
O magusto "era o da Banda" e por isso mesmo ela estava presente tendo oferecido um autêntico concerto a todos. Não estavam fardados (não é costume no magusto, dizia José Mateus a maestro) mas as notas, a afinação, a beleza das “canções” ali estiveram. Parece que tudo é fácil, mas para que resulte desta forma há muitas horas de ensaio, muito estudo, muita aplicação. "è como que um ensaio para nós, estamos entre a nossa gente", dizia um em executante. E ouvia-se entre as pessoas presentes boas referência à excelente Banda que temos e ao facto da maioria dos executantes serem jovens. Alguns, bem jovens. Um futuro promissor.

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