agosto 21, 2014

Da Feira do Pinhal e da festa falo hoje


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Hoje, e a esta distância, falo eu da Feira do Pinhal e da Festa de Santa Margarida.
1 - A FEIRA
a)   A abertura
A Feira, este ano, teve uma configuração diferente, para melhor, enquadrando muito bem os pavilhões das Juntas de Freguesia por terem ficado em pavilhões onde toda a gente passava. É que, diga-se, estes pavilhões têm sido uma representação autêntica do nosso concelho. Fotos, vídeos, trabalhos de arte ao vivo, produção de algumas iguarias culinárias, apresentação de outras como o bom presunto, as filhós e bolos, a broa, o vinho, o medronho, os licores, o chouriço, o achegã e tantos outros acepipes que serviram de prova para todas as entidades e convidadas. Ah e a simpatia de todos que até o próprio Secretário de Estado salientou. “Um povo que tem este sorriso de esperança, que recebe alegremente, é feliz e acredita na sua obra, é exemplo nos dias de hoje”.
Também a grande simpatia do governante, conjugada com a do Presidente da Câmara de Oleiros marcava a tónica em cada pavilhão, que visitavam, (e foram todos com o maior respeito por quem ali estava à sua espera). A acompanhá-los seguia um grande conjunto de pessoas – a maior parte era autarcas de outros e deste concelho e políticos que desempenham cargos reconhecidos – que, foi diminuindo à medida que o tempo passava durante a abertura da Feira. Depois da mesma, houve lugar um jantar no restaurante “Maria Pinha” onde todos puderam conversar falando de experiências diferenciadas. Foi um êxito esta abertura.
b)   A organização
Esta Feira apresentou-se muito bem organizada, com ruas por temas em que quase todos os stands com produtos da mesma espécie se concentraram juntos. As madeiras trabalhadas podem ser um dos exemplos a salientar.
Quanto à localização dos restaurantes estavam muito bem situados, com boas condições e estiveram durante a Feira praticamente sempre cheios.
O local das viaturas dos stands do concelho esteve no mesmo local mas com definição clara a quem pertenciam e com o pessoal de venda ou apresentação com a simpatia que os caracteriza também.
Uma nova Feira, com renovação de alguns expositores e que, pela sua importância e envolvência, será sempre alvo de algumas críticas mas muito mais aplausos.
c)   Os espetáculos
Rui Veloso apresentou, e muito bem, o seu concerto com o profissionalismo que se lhe reconhece e continuando a juntar pessoal de todas as gerações. Êxitos atrás de êxitos e a autenticidade do homem, do artista e sua banda. Que bom foi ter este expoente máximo da cena musical em Oleiros. Como foi divulgado, logo nos dias seguintes, Rui Veloso suspendeu todos os espetáculos, o que não quer dizer que não volte aos palcos.
Já na noite seguinte (7/8), Adriana Lua atuou bem mas quando apresentou o momento a recordar as músicas do início da carreira, muitas das pessoas saíram do arraial. Depois apresentou os seus êxitos e agradou. Simpática, excelente apresentação a marcar pontos em Oleiros. Eu esperava bastante mais.
À sexta-feira foi a vez da surpresa para as muitas pessoas que estavam presentes para assistir ao momento cheio de inovação, surpreendente e a pirotecnia oleirense a brilhar com todo o espetáculo que fez estar presente. Irrepreensível. Beleza total para quem entendeu o tema que, desta vez, foi primeiramente explicado, e bem. Orquestra ao vivo, devidamente coordenada com o vídeo e os momentos pirotécnicos. Um aplauso monumental neste espetáculo.
Uma palavra bem simpática para todos os artistas “da terra” que abrilhantaram, no palco 2. Boas execuções, bons cantares e excelentes danças. Oleiros é mais rico com estes artistas que mantêm as tradições vivas.
2 – A FESTA
A festa de Santa Margarida foi boa. O fogo de artifício na  noite de domingo para segunda-feira foi o ponto alto. Surpreendeu todos, já que o mesmo saía de três pontos praticamente à mesma distância do arraial e com séries iguais e simultâneas e ainda com o maravilhoso que foi, este ano, sair fogo de pouca elevação mesmo em volta do arraial cobrindo, assim, a totalidade da zona dos espetáculos, da festa. Acho que a pirotecnia Oleirense conseguiu a melhor solução de sempre, oxalá ninguém venha a opor-se, no futuro, por alguma razão.
Na área das atuações musicais, David Antunes levou os máximos pontos, mas já “os Azeitonas”, agradaram aos que estavam perto do palco, mas houve muita gente a ficar dececionado. Mas as coisas são mesmo assim nem todos gostamos da mesma coisa. Por mim, enfim, esperava mais e melhor

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