De acordo com as negociações com a Igreja, em 2012 o corte dos feriados só se verificarão a partir de 2013. A Igreja afirma que não os corta mas que os suspende por cinco anos (o que para mim significa mesmo o fim dos feriados de Corpo de Deus e de Todos os Santos definitivamente). Dizem os responsáveis pela igreja que essas festas religiosas serão transferidos para os domingos seguintes. Acho muito bem.
Já quanto aos dois que o Governo vai cortar, também o serão somente a partir de 2013 mas serão de caráter definitivo. Resumindo: mais quatro dias de trabalho a bem da produção, da economia, da riqueza dos patrões e da país.
Falta acabarem com os feriados municipais porque, todos somados dão mais um feriado nacional (em termos de produção). Mas que nalguns concelhos lançam alguma confusão até é verdade. Exemplo? Veja-se o caso de Lisboa (dia de Santo António). Os milhares de trabalhadores que todos os dias se deslocam para a capital, nesse dia não trabalham, mas quando é o feriado da terra onde vivem (Almada, Seixal, Setúbal, Barreiro, Montijo, Moita, Cascais, Oeiras, Loures, Sintra e tantos outros) não o podem gozar porque trabalham em Lisboa. Claro que as pessoas nestas circunstâncias gozam um dia de férias, mas não se associam às cerimónias e festas do dia feriado da sua terra. Mas esta é outra questão. Deixemo-la adormecida porque já remexem mais que suficiente.
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