janeiro 08, 2015

2014 foi mau de mais, para 2015 não se auguram melhoras

2015 começou muito mal. 2014 já passou mas ficou marcado por imensos incidentes nacionais e internacionais. Por cá, os hospitais não tiveram resposta para tantos doentes e foi o que se viu pelo Natal com mortes a acontecerem desnecessariamente e doentes à espera de serem atendidos mais de 24 horas. Falta de uma estratégia que deveria ter sido montada a nível nacional mas todos sabemos porque é que tudo isto acontece. A ameaça de greve pela venda da TAP prejudicou a empresa e o país. Quanto a mim uma insensibilidade total pelos contratempos que causou aos nossos emigrantes e turistas. Aí o Governo esteve bem recorrendo à requisição civil. Os trabalhadores da TAP conseguiram,a possibilidade de entrarem nas condições, defendendo os seus direitos no caderno de encargos para a venda da empresa. 
No ensino, o ano escolar não podia ter corrido pior. Foi o caos quase total e ministro teve de pedir desculpas mas deveria ter-se demitido. Na exigência do exame de professores as coisas não correram nada bem e não se vislumbram apoios a Nuno Crato.
Na Justiça, aquele malfadado do programa informático tramou tudo e todos. Ministra pediu desculpas. 
A prisão preventiva de José Sócrates (ex primeiro ministro) foi a mais mediática de algumas outras que se verificaram no final do ano. 
O caso BES foi uma hecatombe. Ricardo Salgado e família deixaram desmoronar um castelo quase imperial. Foi a surpresa geral e agora aí temos as consequências e processos a avançarem no país e estrangeiro. O Governo decidiu a separar o trigo do joio, mas a peneira pode ter tido um crivo menos apertado. No entanto, o Novo Banco, já tem candidatos à compra e em todo este processo foi garantido aos depositantes o seu dinheiro mas os accionistas parece que perderam tudo.
E a crise? continuou com o cerco, criando cada vez mais dificuldades às classes média e baixa. Anunciaram-se pequenas "melhorias" graças ao papel importante que teve o Tribunal Constitucional ao fazer cumprir as Leis. Mas, como este ano é ano de eleições sempre poderá ser que se crie que a ilusão da recuperação. Graças ao petróleo? 
Quanto ao Poder Local, as Câmaras tiveram que reduzir os seus orçamentos e algum pessoal. Algumas estão praticamente falidas. Outras mostram, até ao Governo, como se governa. 
De tanto que havia para indicar de mau em 2014 que quase se esqueceu o muito bom que foi acontecendo ao longo do ano. Vitórias pessoais e coletivas nas mais diversas áreas: desporto, cultura, ciência. Sobressaiu, mais uma vez, a grande solidariedade entre a pessoas. 
Findámos com frio, muito frio. Gelo. Estamos já em janeiro e na mesma.
Iniciámos em festa mas já as tragédias apareceram, especialmente decorrentes do terrorismo. Na França, mas também em muitos locais do planeta. As guerras continuam, as mortes e o êxodo das pessoas são consequência. A miséria que está associada, a riqueza de muitos que aumenta à custa dos explorados. A vida não tinha que ser assim!
É fogo! é vulcão. A beleza da lava a escorrer contrasta com a desolação das populações da Ilha do Fogo nos Açores. 


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