junho 17, 2011

PSD e CDS assinam acordo de Governo

 Fernando Nobre Presidente da Assembleia? Para já, PSD avança com o nome.

No dia 16 de Junho de 2011 o PSD e o CDS/PP assinaram o acordo para uma maioria de governação nos próximos quatro anos de legislatura. Este entendimento era absolutamente crucial para a governação, para garantir estabilidade e levar a cabo o memorando que os três partidos assinaram com a Troika. 
Quanto ao Governo, a comunicação vai já adiantando os nomes para os diversos Ministérios, mas é melhor esperar pelo último segundo porque, nestas coisas pode haver sempre o elemento surpresa. Nenhum político pode invejar governar neste momento, mas as condições que eles criaram, conjugadas com os tão falados "fatores endógenos" levaram-nos a esta situação saída democraticamente das urnas.
A candidatura para de Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República - para ser eleito precisa de 2/3 dos deputados - está garantida pelo PSD.  António Costa, Presidente da Câmara de Lisboa, no programa "quadratura do círculo" afirmou que se fosse deputado porque a praxe sempre tem sido o maior partido na Assembleia avançar com um nome para esse cargo. No entanto, não é nada consensual e por parte do CDS também há discordância. Mas discordâncias também existem no seio dos social-democratas. António Capucho foi direto, afirmando que o PSD não pode arriscar uma derrota logo no início dos trabalhos. O voto é secreto para eleição de presidente da AR e, por isso, tudo pode acontecer, mas nada impede que o PSD volte a apresentar de novo o mesmo candidato para uma segunda votação. Será eleito quando obter 2/3 dos "sim".

Recorde-se que., para se efetuar uma revisão constitucional, não é possível sem os mesmos 2/3 e aí precisam dos votos do PS. O importante é que os Socialistas continuem a ter uma postura que têm demonstrado, mesmo em período de eleições internas, que é a de não criar conflitos que, nos tempos que estamos a viver em nada concorrem para a estabilização. 
 É verdade que muitos socialistas afirmam que isso não fez então a oposição, mas a todos se pede ponderação porque, no final da linha, quem sempre "paga é o mexilhão".

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