novembro 04, 2014

Barquinha aprova Orçamento de 9,5ME para 2015 e expressa conjuntura económica

Vila Nova da Barquinha
"A Câmara de Vila Nova da Barquinha aprovou o orçamento municipal para 2015, de 9,5 milhões de euros e que expressa “as condicionantes legais e da conjuntura económica”, disse hoje o presidente da autarquia.
O documento, aprovado com o voto contra do PSD, representa uma diminuição em relação a este ano, quando o orçamento foi de 11 milhões de euros.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da autarquia, Fernando Freire (PS), afirmou que um dos principais objetivos orçamentais é procurar "melhorar a aderência dos orçamentos à capacidade real de execução física e financeira".
O autarca defendeu a "urgência de atuar ao nível social, de forma a proporcionar um maior bem-estar às famílias que estão em situações mais desprotegidas".
Por isso, as apostas "mais significativas" para o próximo ano centram-se nas políticas sociais e nos estímulos à criação de emprego, além do investimento no setor turístico, um dos "principais vetores nas Grandes Opções do Plano de 2015 e um dos mais importantes motores na geração de riqueza regional e nacional". 
Uma loja social, um ninho de empresas, a remodelação da Escola D. Maria II e a conclusão do novo pavilhão desportivo, a par da criação de um projeto de ciclovias e outro de percursos ribeirinhos são alguns dos projetos apontados no documento.
Outras apostas são a intervenção ao nível dos arranjos paisagísticos do Castelo de Almourol, um investimento ao nível de conteúdos de musealização daquela fortaleza (monumento nacional), um projeto de equipamento, infraestruturação e programação do Parque de Esculturas de Arte Contemporânea e a criação de um Centro de Interpretação Templário.
Em matéria de impostos, a Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha vai devolver os 0,5% do Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS) aos munícipes e vai isentar as empresas instaladas no concelho do pagamento da derrama, imposto municipal sobre o lucro tributável em sede de Imposto sobre o Rendimento Coletivo (IRC).
A medida, que visa ser um "incentivo à criação de emprego e ao aumento da competitividade" no concelho, vigorará a partir de 01 de janeiro de 2015.
   Fernando Freire assegurou que o município é de "boas contas", com uma "execução orçamental a rondar os 75%, um prazo médio de pagamento a fornecedores de 11 dias e uma capacidade de endividamento na ordem de um milhão de euros".
"Os condicionamentos existentes obrigarão o executivo a um rigor de gestão", notou, assegurando que esses limites "não serão impeditivos de aposta em áreas-chave e que se impõem face ao presente contexto do concelho, dos seus cidadãos e do país".
MYF // ROC
Lusa/fim

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