dezembro 09, 2010

Brasil, Noruega, China e até Timor ajudam Portugal a sair da crise?


Num belo trabalho dos jornalistas Ana Suspiro e Filipa Martins, o jornal i dedica hoje quatro páginas às prometidas (e algumas já concretizadas) ajudas a Portugal para sair da crise em que se encontra. Num título bem elucidativo afirma-se que "BRASIL QUER TIRAR-NOS DA CRISE (mas a Noruega é que aplica milhões em Portugal). De acordo com este
trabalho a China não só prometeu através do seu Presidente, quando veio a Lisboa, como já começou a concretizar, indo até mais longe do que se esperava. Bastou dois meses para fecharam vários acordos com importantes empresas nacionais como os" bancos BCP e BPI, que poderão receber capital accionista chinês. Com o EDP acabou também por ficar já aceite a entrada de 2% no seu capital. Por outro lado, quanto ao Brasil, o interesse vira-se para , para  além da Cimpor, interesse na PT, na EDP no Brasil e coloca-se a hipótese também da TAP.  A compra de uma parte da GAP por parte da Petrobrás é acarinhada no Brasil. 
Mas a Noruega,tem já investido em Portugal, segundo um esquema bem elucidativo do i 640 milhões de euros em acções e ainda 337 na Dívida Pública, 695 em dívida de empresas públicas e 297 dívida de empresas privadas num total de   1.969 mil milhões de euros.
Falando de Timor, aqui "os papéis invertem-se. Timor também está disponível para investir". Ramos Horta já em Novembro afirmou que estariam dispostos a investir comprando títulos da dívida pública portuguesa brevemente. Essas verbas Timorenses sairão do chamado Fundo de Petróleo que conta com praticamente quatro mil milhões de euros e que têm base, como é natural, na exploração petrolífera. A PT e a EDP são duas das empresas âncoras que estão no alvo de investimentos dos timorenses. 
Na verdade, as relações diplomáticas, presenças em cimeira, deslocações estratégicas, estão a dar resultados muito concretos . A deslocação do Presidente da República e do Primeiro Ministro à última das Cimeiras produziram ainda mais resultados. Não ficar somente dependente de quem também está em crise, UE, parece ser a alternativa viável para Portugal.  E, só para termos um termo de comparação, enquanto o Brasil  que no Brasil, o PIB do segundo trimestre foi de 8,8%, no nosso país, em período idêntico foi de 0,2%, colocando o Brasil o Brasil no 8º do ranking mundial, enquanto que Portugal está 36ª posição - Ana Sá Lopes no mesmo Jornal.

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