Realizou-se a 23 de janeiro mais uma Hora do Conto Sénior no Lar de Idosos da Santa Casa da
Misericórdia de Oleiros promovida pela Casa da Cultura. Nesta manhã de
conversa falou-se de comunitarismo no meio rural e das suas
transformações com o passar do tempo. Antigamente, fosse sementeira ou
colheita, toda a aldeia se unia e se ajudava. À família, juntavam-se os
vizinhos que embora sem laços de parentesco, por laços solidários se
empenhavam em trabalhos, muitas das vezes bastante árduos.
Na Malhadancha, por exemplo, existe ainda o forno comunitário que a população da aldeia construiu com o apoio de todos. Como referiu uma das idosas, “uns amassavam o barro, outros colocavam as lages. Era cachopita nova e lembro-me que todas as semanas aquele forno fumegava. Quem quisesse pão fresquinho, só tinha de levar a lenha e o bassouro. De tudo o resto, o espaço estava apetrechado e era propriedade das cerca de vinte e três pessoas residentes”.
Hoje a vida é diferente, movida por outros hábitos e estilos de vida. O pão já vem da padaria, deixou de ser caseiro e apreciado depois de regado com um bom fio de azeite.
Outro exemplo veio da Isna, “ainda quase toda a gente coze broa no forno. Antigamente, não havia ceifa, malha ou descamisada sem que a população se reunisse. Naqueles serões, os cantorios ouviam-se Isna a cima, Isna a baixo. Tudo era motivo para cantar e dançar, até mesmo o resineiro por aqueles pinhais fora…”.
Na Malhadancha, por exemplo, existe ainda o forno comunitário que a população da aldeia construiu com o apoio de todos. Como referiu uma das idosas, “uns amassavam o barro, outros colocavam as lages. Era cachopita nova e lembro-me que todas as semanas aquele forno fumegava. Quem quisesse pão fresquinho, só tinha de levar a lenha e o bassouro. De tudo o resto, o espaço estava apetrechado e era propriedade das cerca de vinte e três pessoas residentes”.
Hoje a vida é diferente, movida por outros hábitos e estilos de vida. O pão já vem da padaria, deixou de ser caseiro e apreciado depois de regado com um bom fio de azeite.
Outro exemplo veio da Isna, “ainda quase toda a gente coze broa no forno. Antigamente, não havia ceifa, malha ou descamisada sem que a população se reunisse. Naqueles serões, os cantorios ouviam-se Isna a cima, Isna a baixo. Tudo era motivo para cantar e dançar, até mesmo o resineiro por aqueles pinhais fora…”.
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