Em Proença vai haver curso aprender a ter cuidado com venenos

Formação ministrada pela

Escola Superior Agrária

realiza-se no Centro Ciência 

Viva da Floresta

Uma iniciativa muito importante para as pessoas que usam pesticidas com diversos objectivos. Proença tomou a iniciativa.

A adesão aos cursos para aplicadores de produtos fitofarmacêuticos superou as expectativas iniciais, estando já inscritos cerca de 500 formandos. Até agora foram realizadas duas acções de formação, estando a decorrer a terceira, e 32 formandos já obtiveram o certificado emitido pelo Ministério da Agricultura. A frequência de um curso é obrigatória para quem aplica produtos para prevenção de pragas na agricultura, na sequência do decreto-lei 173/2005.

Atendendo às características rurais do concelho, o Município de Proença-a-Nova sentiu necessidade de promover a formação, tendo contactado a Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB). Os cursos realizam-se no Centro Ciência Viva da Floresta, com formadores da ESACB, em horário pós-laboral (das 19 às 22.30 horas) e com componente prática aos sábados. Excepcionalmente, haverá deslocalização às sedes de freguesia que conseguiram angariar grupos de 16 formandos.

Cerca de oito das 35 horas do curso são práticas e os equipamentos necessários, como tractores, pulverizadores, atomizadores e nebulizadores, têm sido disponibilizados por empresários e agricultores do concelho. Nos exercícios práticos, os formandos têm de demonstrar que conseguem escolher o material de aplicação adequado, regular e operar correctamente esse material, calcular as doses e volumes de cada aplicação e usar o equipamento de protecção individual.

Relativamente aos conteúdos teóricos, as acções contemplam a identificação dos rótulos e a leitura correcta das indicações, os procedimentos para armazenar e transportar os agroquímicos em segurança e as medidas a tomar perante a simulação de um acidente.

O Gabinete de Apoio ao Agricultor e Empresário presta todos os esclarecimentos sobre as exigências legais e inscrições para a formação, que tem um custo de 40 euros para os residentes no concelho e 80 euros para não residentes. Além de aplicadores com formação superior ou que operem sob orientação técnica, apenas estão isentos da frequência de cursos pessoas que tivessem mais de 53 anos à data da publicação do diploma que regula esta matéria (2005). 

inf. site do Municipio