setembro 24, 2010

GOVERNO ADMITE NOVO AUMENTO DE IMPOSTOS

Ontem (23), no Parlamento, o Ministro das Finanças admitia que,  para se atingirem as metas que estão inscritas no PEC, havia necessidade de definir, rapidamente, novas medidas que visem um maior corte na despesa pública. Mais tarde, o Ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, no final da reunião do Conselho de Ministro também afirmou: "O Governo adoptará as medidas que forem necessárias para cumprir o objectivo de redução do défice». Sobre o corte do 13º mês (subsídio de Natal) deste ano, viria a afirmar que não é uma medida que esteja prevista pelo Governo no Orçamento de 2010." No entanto, nos resumos das intervenções destes Ministros, poderá(?? ser feita a leitura de que, em 2011 e para se atingirem então os 4,6% de deficit, o pagamento deste subsídio pode vir a ser transformado em Títulos de Tesouro, nomeadamente. Já foi assim no passado e alguns economistas afirmam-no como imprescindível.
A verdade é que:
> no Parlamento, se falou mais sério da crise e possíveis soluções
> O PSD politicamente estica a corda exibindo a possibilidade de não aprovação do Orçamento, facto que a Mário Soares (e outros grandes políticos mesmo do PSD) parece improvável, pois os dois Partidos têm uma enorme responsabilidades em não criar ao Mundo uma imagem que, em nada, facilitava Portugal.
> O Presidente da República tem emitido sérios imputs no sentido do entendimento para aprovação do Orçamento e chamando a atenção para os pontos negativos que se criavam aos olhos dos outros Países, caso não fosse aprovado
> A não aprovação do Orçamento levava o País a um caos autêntico e não acredito que o PSD queira ser o causador das consequências. As sondagens já não dão Passos Coelho muito acima de Sócrates. Não acredito que o primeiro partido da oposição venha a assumir o "chumbo" do Orçamento.
> Entretanto não deixo de estar preocupado, como muitos, que num momento destes, a Revisão Constitucional (que no PSD já provocou divisão; de 81,   11 votaram contra a proposta do Partido) absorva os nossos deputados. Tinha outro tempo. Eu acho.

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