setembro 26, 2010

E SE O ORÇAMENTO NÃO PASSAR?

Há uma alargada pressão para que Governo (PS) e PSD se entendam de modo a ser aprovado o Orçamento. O sr. Presidente da República vai ouvir todos os partidos com representação Parlamentar, mas a verdade é que tudo depende mesmo dos Partidos. E, ao que assistimos, é a uma posição de ataque e contra ataque, das duas partes. E se, de facto, não passar?  Um comentador da TVI (ver Agência Financeira), afirma que o Governo tem de apresentar outro Orçamento. 
Por outro lado, na mesma fonte pode ler-se que "O constitucionalista Jorge Miranda considerou esta sexta-feira que, face a uma eventual crise política resultante do fracasso das negociações orçamentais, o Presidente da República poderia ser chamado a «provocar a formação de um governo de coligação» "
Todos sabemos que o Presidente da República tem muita influência e inteligência política para que se chegue a um acordo, mas há quem duvide.
Manuel Alegre afirma que o PR já deveria ter tomado esta atitude, mas também referiu, repetidamente, que o poder de decisão é dos Partidos.
Cavaco Silva, com esta guerra aberta Sócrates - Passos Coelho, vai sair sempre reforçado perante a opinião pública fazendo dele, cada vez mais, o candidato às Presidenciais a passar logo na primeira volta. Não esqueçamos que o eleitorado tendencialmente PS, e mesmo alguns militantes ,não têm que apresentar o cartão de militante e, como até há pouco tempo altos responsáveis do PS diziam, apoiamos Alegre mas ele não é o nosso candidato. Depois, vieram então a alertar as bases (justificando) que se tinha mesmo que votar em Manuel Alegre, dadas as circunstâncias.
O líder do PSD veio já afirmar que se afastava das negociações e que o Governo negociasse com os outros Partidos. 
Mas, se o Orçamento não passar, vai ser muito mau para todos, nomeadamente para o País, porque aos olhos exteriores, Portugal perde credibilidade e a situação agrava-se seriamente.

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