
Não quero, nem podia sequer querer por em causa os legítimos direitos dos professores e tenho em conta que qualquer setor de trabalhadores ou funcionários procuram o período que mais atrapalha o Ministério para realizarem as suas greves. Mas assiste-me o direito, mesmo enquanto professor que sempre fui, de discordar. Já o fiz nos tempos mais "quentes" do passado e volto a manter a minha posição.
Recordo-me que, numa dada altura ajudei a decidir que o melhor era fazer greve de zelo. Muitos nem sabem o que isso é, mas resume-se aos professores desempenharem as suas funções - neste caso garantir os exames - em greve e sem ganhar, evidentemente. Nesse tempo isso aconteceu e conseguimos obter o nosso objetivo porque, foi uma forma de mostrarmos aos pais e alunos que estávamos com eles, que não os queríamos prejudicar. E resultou.
É evidente que est5e governo tem e vai prejudicar muito os professores e consecutivamente os alunos, é evidente que os profs têm toda a razão para protestar e que chateiam o ministro, chateiam. Mas as a questão é se resolvem alguma coisa com esta data específica.
Diz Mário Nogueira que é agora ou nunca porque, alguns, já nem estarão no ensino no próximo ano. Nalguns casos isto é verdade e se esta força toda é para provocar negociações, tudo bem. Porque se fica tudo igual, então há muitas mais vítimas desta luta.
O JN passou "à Lupa" alguns números que aqui deixamos:
14 MIL docentes em mobilidade. A FENPROF recorda que em janeiiro o FMI refriu 14 mil professores a dispensar e em março foram referido dez mil.
53% redução de salário
Volvidos seis meses, quem não tiver 50% de corte, passa a tê-lo. Nos últimos seis de 18 meses, recebem um terço. Depois, nada ganham.
É evidente que est5e governo tem e vai prejudicar muito os professores e consecutivamente os alunos, é evidente que os profs têm toda a razão para protestar e que chateiam o ministro, chateiam. Mas as a questão é se resolvem alguma coisa com esta data específica.
Diz Mário Nogueira que é agora ou nunca porque, alguns, já nem estarão no ensino no próximo ano. Nalguns casos isto é verdade e se esta força toda é para provocar negociações, tudo bem. Porque se fica tudo igual, então há muitas mais vítimas desta luta.
O JN passou "à Lupa" alguns números que aqui deixamos:
14 MIL docentes em mobilidade. A FENPROF recorda que em janeiiro o FMI refriu 14 mil professores a dispensar e em março foram referido dez mil.
53% redução de salário
Volvidos seis meses, quem não tiver 50% de corte, passa a tê-lo. Nos últimos seis de 18 meses, recebem um terço. Depois, nada ganham.
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