O ministro da educação Nuno Crato anunciou, ontem, na televisão que ,decorrente das conclusões do relatório mandado instaurar um processo através da Inspeção-Geral da Educação, à Universidade Lusófona . Pelas irregularidades encontradas esta instituição é sancionada com uma advertência formal .
Sabe-se agora que 45% dos estudantes que acumularam diferentes tipos de creditação concluíram o curso em menos de uma ano e apenas tiveram de reanalizar entre 2 e 55 créditos.
Mas grave, a meu ver, é que o relatório indica casos em que o intervalo de tempo identificado entre as datas indicadas de matrícula e de conclusão de curso foi de um dia, na licenciatura em Engenharia e Ambiente.
O ministro, neste despacho, "determina ainda que a Universidade reanalise todos os seus processos , retirando dessa reanálise todas as consequências devidas, incluindo, quando for o caso, a declaração de nulidade dos graus atribuídos."
De acordo com o que noticia o JN " O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares tem a sua licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em risco"
Parece assim demonstrado que esta Universidade não contribuiu, em nada, para a dignificação dos seus alunos e para a própria instituição. E, Miguel Relvas, que deveria ser exemplo, não se livrou da forte polémica a nível de todo o país por lhe terem sido concedidos 160 créditos no ano letivo de 2006/2007, e também em nada abona, com este seu exemplo, ser um dos nossos ministros. Tinha andado um pouco afastados dos holofotes e declarações, agora já tem aparecido mais, mas esta decisão do seu colega Nuno Crato (não tinha alternativa) pode voltar a vir a calar quem eu tanto gostava de ouvir, mas deixei de gostar.
- fonte JN
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