janeiro 13, 2011

Presidenciais: Campanha inédita


Cada candidato pode usar a estratégia que entender, mas pela minha parte, enquanto contribuinte, sinto que a forma como está a decorrer a campanha de José Manuel Coelho, apoiado pelo Partido da Nova Democracia é no mínimo original. Percorrendo praticamente pelas estradas da Madeira, e no Continente é idêntico, chego a pensar se esta
situação dignifica o acto nobre que é (ou devia ser) oportunidade para todos os candidatos apresentarem domocraticamente as suas ideias e propósitos com a finalidade dos eleitores poderem optar avaliando personalidades, capacidades e muitos outros requisitos. Pelo menos imaginando fazerem a melhor escolha. É que, por vezes, as pessoas esquecem que as candidaturas são pagas, de acordo com o que está estipulado na Lei, pelos contribuintes.  Na minha opinião e com todo o respeito por quem assinou a proposta de candidatura e mesmo quem o apoia, acho que merecíamos bem melhor e até essas pessoas. Mas não só em Portugal se passa por situações destas?
Claro que não. Foi a sua opção e sem máquinas partidárias a apoiá-lo, como alguns.
É o direito à minha opinião e o candidato José Manuel Coelho que me desculpe.
Actualização em 14/1 pelas 17.05:
Entretanto, não há dúvida que o candidato já ganhou o primeiro lugar da simpatia. E, que são originais as suas iniciativas, são.a tvi24, com base em informações Lusa cita afirmações do candidato:
«Sou como aquela equipa da III Divisão que vem jogar com o Sport Lisboa e Benfica e que tem a ambição de ganhar, mas, naturalmente, o mais certo é perder por 10-0 ou 12-0». As palavras são do candidato presidencial José Manuel Coelho, que equiparou a sua candidatura a uma equipa da III Divisão que vai defrontar o Benfica.
José Manuel Coelho esteve na manhã desta sexta-feira na entrada principal do Palácio de Belém. Bem-disposto e sorridente, disse que ia visitar as suas «futuras instalações», lembrando que «matematicamente é possível ganhar as eleições» de 23 de Janeiro, escreve a Lusa. Depois da brincadeira inicial, o deputado da assembleia legislativa da Madeira acabou por reconhecer que este é «um combate quase impossível», tendo em conta que defronta «pesos pesados da política».

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