No dia de Reis, foi dia de um forte debate na Assembleia da República onde o Bloco de Esquerda pela voz do Francisco Louçã, exigiu que o candidato Cavaco Silva esclarecesse o povo português sobre o processo da venda das acções da SLN. Uma questão levantada num debate na Televisão e que Cavaco veio a dizer posteriormente, nos Açores, que tinha declarado sempre tudo e podiam ir ver, porque nada tinha a esconder.
A questão do BPN foi também momento para
ataques a todos quantos os Deputados acham serem culpados, dependendo das intervenções das diferentes bancadas. Desde Cavaco, Vitor Constâncio, Ministros das Finanças, Banco de Portugal e Governo, todos foram acusados, por uns ou por outros.
ataques a todos quantos os Deputados acham serem culpados, dependendo das intervenções das diferentes bancadas. Desde Cavaco, Vitor Constâncio, Ministros das Finanças, Banco de Portugal e Governo, todos foram acusados, por uns ou por outros.
Posteriormente a SIC foi mesmo investigar se estava registado o contrato de venda das acções de Cavaco Silva. Conclusão, esta estação informou não haver nada registado e também quanto às declarações dos seus rendimentos e prédios ao Tribunal de Contas, na data da venda das acções, o mesmo não desempenhava qualquer cargo governamental ou outro que estão sujeitos a isso.
Uma questão que aparecem hoje em vários jornais, que chamam à primeira página com grandes títulos e, pelo que vê, é assunto que jamais cairá até ao final da campanha, ou mesmo para lá desta. No entanto, quanto a mim, estas questões devem pertencer aos tribunais resolverem e não desta forma que, tudo indica, pouco ou nada diminui a alta percentagem com que Cavaco Silva leva de vantagem nas sondagens, mas pode aumentar muito mais a abstenção. Ela, já tudo indica, seria grande, mas desta forma aumentará certamente.
Já Manuel Alegre, veio a confundir-se quanto a um cheque que não recebeu (afinal posteriormente diz ter sido depositado na sua conta) e a empresa diz que nunca recebeu de volta o tal cheque pelo texto escrito, como outras individualidades o fizeram, numa campanha de publicidade do Banco Privado Português. É que este Banco não lhe pagou em cheque mas por transferência bancária. Alegre afirma agora que a sua secretária foi entregar, à agência publicitária, o cheque que ele passou com essa importância, não querendo receber esse dinheiro.
foto: laranjeira.com
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