Nos últimos dias, alguma comunicação social parece vir a querer preparar-nos para aquilo a que designam "bomba atómica", ou seja, Cavaco Silva, depois de ganhar as eleições dissolver a Assembleia da República e termos novas eleições. No entanto convém lembrar que uma medida dessas só poderá ser tomada depois de 9 de Março, porque , antes, a Constituição não o permite e, mesmo depois, é preciso que as
instituições democraticamente eleitas não estejam a funcionar normalmente. É verdade que, também eu sinto que Sócrates não vai ter outra alternativa que não seja remodelar o Governo, pelo menos alguns Ministros. Mas vamos ao que Passos Coelho disse, segundo a tvi24:
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, recusou-se a lançar «cenários de dissolução do Parlamento» e sublinhou que o eleitorado social-democrata não está a fazer das presidenciais uma «espécie de primárias» de futuras eleições legislativas.Questionado esta tarde depois de ter participado numa arruada com Cavaco Silva em Viseu sobre as declarações do candidato apoiado pelo PSD, que disse ter «pouco apetite» para utilizar a «bomba atómica» da dissolução do Parlamento, Passos Coelho recusou «elaborar sobre cenários de crise política».
«Não quero estar a lançar aqui nesta recta final quaisquer cenários nem de dissolução do Parlamento, nem de crises políticas ou de qualquer outra natureza», afirmou, frisando que espera que Cavaco Silva continue a desempenhar «um mandato suprapartidário», embora não deixando de intervir «sempre que isso é necessário»
«Não quero estar a lançar aqui nesta recta final quaisquer cenários nem de dissolução do Parlamento, nem de crises políticas ou de qualquer outra natureza», afirmou, frisando que espera que Cavaco Silva continue a desempenhar «um mandato suprapartidário», embora não deixando de intervir «sempre que isso é necessário»
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