Pelas
18h30 chegou a Oleiros o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, como
representante do Governo, para a abertura da Feira do Pinhal que já vai na
XIIIª edição e que, segundo o Presidente da Câmara, tem contribuído para a
promoção do concelho ao mais alto nível, mesmo a nível nacional. A cerimónia de abertura decorreu no salão
nobre onde o edil deu as boas vindas às entidades e outras pessoas presentes
afirmando que é esta a última vez que presidirá a este tipo de cerimónia, por
razões óbvias, já que não é o candidato à Câmara Municipal. Diz-se orgulhoso
pela obra feita e pela revitalização industrial. Afirmou ainda que esta feira é
um investimento afirmado já que tem retorno e torna-se bom para os comerciantes
locais e dinamiza o concelho e até a região.
A
feira tem 230 expositores e com uma lista de espera significativa e trata-se de
uma simbiose de qualidade, mostra de produtos e animação. A intenção é, sem
dúvida, continuar a promover o concelho e evocar a herança deixada pelos nossos
antepassados.
Virado
para o Secretário de Estado deixou-lhe um pedido para levar ao Governo: Que no
próximo Quadro Comunitário de Apoio fosse aberto um programa especial de apoio
a territórios de baixa densidade e que permitisse a libertação de verbas a
curtíssimo prazo (se não, imediato). Tem que se criar condições para fixar
pessoas, caso contrário, a zona do pinhal continuará a diminuir a sua densidade
demográfica – disse o Presidente
No
entanto, no que está ao nível da autarquia, esta tem tomado as medidas que pode
para colaborar e deu como exemplo na medida que permite aliviar os munícipes no
que diz respeito aos impostos mais baixos. Rematou, afirmando que, em primeiro
lugar estão as pessoas.
Secretário
de Estado responde ao desafio/pedido do Presidente da Câmara.
“O
próximo Quadro Comunitário é para sete anos (2013-2020) e conta com vinte
milhões de euros. Dessa verba, uma parte será atribuída exatamente para os
territórios de baixa densidade. Essa é uma das minhas incumbências – afirmou.
Vão ser criados ITI – Investimento nos Territórios Integrados – onde os
autarcas vão ter uma voz ativa nos seus espaços quanto à definição dos
equipamentos que, não podem existir os mesmos em todos os concelhos. Tem que
haver muita coordenação entre estes e não tenho dúvida nenhuma que o dinheiro é
sempre mais bem aplicado pelas autarquias locais, porque estão junto as
populações, conhecem os problemas do que propriamente o poder central.
Seguiu-se
a visita aos stands da feira.
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