Na Grécia:
Neste domingo não só o jogo de Portugal com a Holanda que estava na mira dos Portugueses, as eleições na Grécia e na França marcavam as preocupações e atenção dos europeus em geral. Na Grécia temia-se que a estrema esquerda (Syruza) vencesse as eleições já que tinha obtido um bom resultado nas anteriores eleições e tentou mesmo formar governo. Porém quem venceu as eleições foi a Nova Democracia, cujo líder é Antonis Samaras, mas o partido de Alexis Tsipras do Syruza ficou em segundo lugar afirmando "que não vai deixar que a austeridade continue a afundar o país, apelando, simultaneamente que o Partido da Nova Democracia consiga formar um governo de coligação para bem do país"
Por outro lado, Samaras já deu garantias que o Governo vai cumprir os acordos internacionais deixando um natural apelo a todos os partidos para que se consiga chegar a um acordo de Governo.
Na SIC Notícias é afirmado que "eesultados confirmam condenação de políticas impostas pela UE e FMI - PCP"
O Partido Socialista (PS) em França, conseguiu nas eleições para o Parlamento, 314 deputados em 577 possíveis. Conseguiu uma maioria absoluta e não fica a depender de outras forças políticas para que Hollande faça aprovar as medidas e reformas que fizeram parte da sua campanha. Para o Presidente da República francês foi ouro sobre azul pois viu repetida a confiança que os eleitores lhe deram ainda há dias nas sua eleição. No contexto da política europeia François Hollande legitimou nas urnas (nas duas eleições) uma posição que lhe dá uma força política para discutir com Hengel Merkel e todos os outros parceiros no Parlamento Europeu, com menos subserviência que Sarkozy. O eixo Franco-Alemão continuará o ser dominador, mas possivelmente com outras formas para enfrentar a crise sem ser pelo lado da austeridade. Hoje está provado que, é preciso alguma, mas quando é de mais vira-se o "feitiço contra o feiticeiro" e a desestabilização social tende a agraver-se como já vemos em Espanha, Portugal, Grécia, Itália e outros países.
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