Seguro venceu as eleições internas do Partido Socialistas com 67,98% dos votos. O outro candidato Francisco Assis, que de algum modo tinha seguia alguma continuação da linha Sócrates, acabou por obter menos votos 32,02%. Curioso é que a eleição de delegados para o Congresso que se realiza de 9 a 11 de Setembro, o número eleitos apoiantes de Seguro foi de 1346 para um total de 1857. Por Assis foram eleitos somente 511.
Os votantes, mesmo em período de férias, ultrapassaram os 34 mil, votação superior à que se verificou em 2006 e 2009 (também nas diretas).
Seguro anunciou a abertura do partido à sociedade e a primeira medida que tomou foi de dar liberdade de voto a todos os eleitos pelo Partido Socialista, excepto alguns documentos que em que o partido tem mesmo de estar unido nas votações (Orçamento, Plano se forem propostas do PS)nomeadamente nas medidas que do protocolo assinado com a troika.
No seu discurso de vencedor, acabou também por dizer que não aprovaria a revisão da Constituição e colocou-se num espaço mais social e de esquerda que o que vinha sendo ocupado no domínio de Sócrates. O Congresso e a prática nos mostrarão o rumo. Como maior partido da oposição e de alternativa ao governo, tem tempo de preparar a ajuda para a ultrapassagem da crise e apresentar-se nas próximas eleições como alternativa.
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