Houve sempre um equívoco em todo este processo. O Dr. Fernando Nobre, começo por querer fazer uma campanha para Presidente da Assembleia da República, talvez por desconhecimento de que eram os deputados da AR a eleger o seu presidente. Nem sequer, nesse altura, tinha garantias de haver maioria para tornar isso possível, ou então julgou poder contar com os apoios que em eleições para a Presidente da República não lhe falharam e obteve um bom resultado.
Nas eleições foi polémico nas afirmações, afirmando, nomeadamente que "se, seja por que razão for, eu não puder ser nomeado presidente da Assembleia, renuncio imediatamente ao mandato de deputado. Não serei só um deputado" .
Depois, já no Parlamento, foi a votos duas vezes seguidas e nem o total de votos do PSD e CDS conseguiu (bem longe disso, pois o votos foram secretos e alguns deputados doutros partidos podem ter votado a seu favor.). Estava demonstrado que não era nada pacífica a sua eleição. Enfim, já seria pior ir a uma terceira votação. Afastou-se e PSD avançou então com Assunção Esteves e ganhou com um número de votos esmagador comparando com o de Nobre.
Repetiu-se, posteriormente, ao afirmar que, "enquanto fosse útil" desempenharia o seu mandato de deputado.
Agora demitiu-se (deve ter entendido não ser útil, deduz-se). O que se sabe é que já na passada quinta feira não esteve presente na discussão do Plano e Orçamento do Governo e demitiu-se na sexta. A confirmação foi avançada pela LUSA, com base nas informações do secretário da mesa da AR, Duarte Pacheco.
As ilações ficam para quem as queira tirar.
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