Quem o afirma é o próprio Ministro António Mendonça, durante a inauguração de mais um troço do Metro no Porto. Referiu o novo aeroporto de Lisboa, mas deixou claro que neste momento "é algo que deriva das restrições financeiras que actualmente existem, à luz das quais todos os projectos têm de ser reavaliados» (tvi24).
Esta, aliás, é uma condição que decorre do próprio acordo com o PSD, e que, para reduzir a despesa pública não pode ser só cortar-se em lápis, borrachas e papel, cortes de salários, subsídios e em tudo o que eram até direitos adquiridos. Os cortes têm de ser significativos porque 2001 vai ser penoso para a maior parte dos portugueses, por isso não podemos continuar a gastar milhões de euros em determinadas obras que, não serão necessárias a curto prazo e que, em tempos de apertar o cinto, há que ter a inteligência política, estratégia e capacidade para assumir decisões que implicam recuar. Sem medo de perder votos. Estamos num ano(s) que não há lugar a sonhos megalómanos. E o sinal não foi somente agora dado pelo Ministro, esta situação já vem sendo a ser preparada e acautelado pelos respectivos Ministérios. Há que agir rápido e bem.
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