Este fim-de-semana,
dia 21 (domingo) foi dia das marchas populares em Oleiros. O dia esteve de
estalar com calor e a noite manteve também quente o que permitiu uma afluência
de pessoas absolutamente impressionante. O tempo ajudou, mas a espetáculo este
a um nível alto a merecer os parabéns todos os intervenientes, todo os que se
envolveram na organização e apoio. A mim e a todos os presentes foi oferecida
uma noite que merece as cinco estrelas. No largo do Município foi o palco de um
desfile das pessoas da Santa Casa da Misericórdia (Lar), lindos, divinais sendo
seguidos das exibições das crianças da Creche com seus com um dos seus pais e
desfilar com eles ao colo ou ao lado. Desfile bem montado, bonito e muito
aplaudido.
E, já que de SCM estou a falar porque não referir já a entrada dos miúdos da Creche em que os filhos apaecem sempre, logicamente, acampanhados dos seus pais mesmo ao seu colo. Foi uma presença mimosa, carinhosa, de muito amor ete dia engalanado e tudo foi pensado ao pormenor pela sua Diretora. Nada falhou e deleitámo-nos até com os pormenores (elementos móveis de cor verde) que colocaram no centro. Nota máxima para esta exibição que arrancaram imensos aplausos da plateia. Foi bonito. Gostei de ver. Beijinhos aos filhos, abraços os pais.
Seguidamente a
Marcha de Mira, convidada e com uma presença digna e empolgante. Os trajes
lindos, a dança empolgante muito bem ensaiados mereceram 20 pontos. Todas e
todos em plena juventude e saliento a porta estandarte e a cantante com uma
presença que maravilhavam. Desta terra levaram o carinho, a manifestação do
maiores aplausos e o reconhecimento pela forma como a cantava distribuía a
marcha que cantava pelos muitos assistentes.
Quem se apresentou
muito bem vestido, com farda própria de marcha foram os jovens do Agrupamento de
Escolas Padre António de Andrade – pelo que consegui apurar, a “farda” foi
comprada pela Câmara Municipal exatamente à Marcha de Mira. Era o fato deles do
ano passado. Mas que bonitos estavam os nossos jovens da terra! Debaixo da
batuta (comando) da professora Emília Lages, encantaram meso com a sua marcha e
com um desenho nada enfadonho e dinâmico. Jovens, vocês arrasaram mesmo.
A seguir entrou no
largo palco empedrado e grande o GAIO – Grupo dos Amigos Incondicionais do
Orvalho – que, não sendo mitos estiveram bem apresentando a sua marcha com seus
arcos azuis e, sublinhe-se, é preciso muita carolice para estar aqui
representado, tendo em conta que muitos deles já há vários anos andam nestas andanças.
Estiveram bem, cantando e bailando, mostraram que se pode estar presente e com
dignidade. Para eles o meu e certamente o de todo o nosso aplauso, para além
dos que já demos lá no recinto.
A encerrar (o
desfile claro) o Rancho Folclórico de Oleiros apresentou-se tocadores e
cantantes próprios e até os versos foram adaptados e cantados numa apresentação
a mostrar que o nosso Ranho, além de organizar, participa de forma bem alegre e
muito bem trajados. Também os seus executantes se apresentaram com fatos de
marcha, próprio para do momento. Foi bom ver e ouvir este pessoal que quase
todos os dias nos vimo no nosso dia-a-dia.
Bem, pensavam que
me esquecia da nossa adorada Filarmónica? Não podia, porque além da simpática
presença, ela foi quem animou os momentos que eram necessários para se montarem
alguns adereços no recinto quando as marchas mudavam. Da nossa Banda já não se
espera outra coisa: boa música, bem executada a mostrarem todos eles que
estamos em dia de festa, em dia de marchas entusiasmantes. Foi bom contar com
eles, como habitualmente.
Quem apresentou
todo o espetáculo foi Aniceto Rijo, responsável pelo Rancho e organizador que
acumula experiência de ano para ano (e estas coisas dão trabalho muito trabalho
e até chatices) mas mais ma vez desempenho muito bem o seu papel. Na ausência
do Presidente da Câmara usou da palavra o Vice-presidente, Victor Antunes, que
aproveitou para fazer os merecidos agradecimentos a todos e via-se que estava
muito satisfeito pela iniciativa ter corrida tão bem e contar com tão bons
desempenhos.
Por fim (e penso
não me esquecer de ninguém) a aparelhagem sonora era a do Diniz que, coadjuvado pelo seu filho, tudo saiu “às mil
maravilhas”
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