Ainda a Feira do Pinhal
Tempo quente, noites agradáveis, enchentes todas as noites. Expositores a afirmarem terem feito vendas substanciais e contactos importantes e, muitos dos que já são presenças habituais, a afirmarem-se como uma família desta feira bem organizada. Quanto a atuações, para além do concerto do Emanuel a que já nos referimos e que encheu e empolgou todo o recinto, seguiu-se na quinta-feira a intervenção internacional dos Queen on Fire (tributo aos Queen), que desempenharam muito bem a sua missão, com boa apresentação e a fazer lembrar os êxitos da banda de Freddie Mercury. Mas, na verdade, o espaço destinado para os concertos, esteve somente ocupado a menos de metade. Em termos de presenças, o objetivo não foi bem conseguido. Na sexta feira, com uma alta expectativa
criada no ano passado com um espetáculo “do fim do mundo”, acabou por se reduzir a alguma deceção (opinião de muitos que afirmavam não entender o “teatro de rua” (SOLUM) e de pirotecnia pouco tinha. O tombo, em qualidade, do ano anterior para este ano, foi abismal mas o corte de verbas obrigou a tomar esta opção. Antes, já tinham animado as ruas da feira teatro de rua Gazua e uma bem disposta banda “Sacabuxa” que arrebatou talvez o maior número de fotógrafos, dada a forma como animadamente percorriam as ruas dos stands.
A Banda Filarmónica, ranchos folclóricos de Oleiros e do Mosteiro, bem como o GAIO do Orvalho, Grupo de cantares da ARCVASO e Abílio Alves estiveram muito bem actuando no palco montado para as suas atuações e sempre com elevadas presenças a aplaudir. Oleiros é muito rico neste tipo de organizações culturais.
Miguel Agostinho esteve na Feira e na Festa. Palavras para quê, se se trata de um verdadeiro artista oleirense…
Vamos à Festa?
Já na sexta feira, pela noite dentro e até de madrugada, o arraial de santa Margarida, a música foi dedicada especialmente para a juventude com a chamada “discoteca móvel” (DANCE PARTY). Com duas partes nitidamente diferentes tendo em conta o tipo de música, foi muito agradável e mais um ano de êxito.
No Sábado, que grande concerto! Miguel Gameiro e Miguel Ângelo juntaram êxitos, cantaram maravilhosamente, digamos que ouro em palco. O arraial estava completamente cheio e em coro cantando muitas das canções bem conhecidas. Foi bom, bom, bom. Seguiu-se a atuação da Orquestra Royal até às 04h00 da manhã.
Passando ao Domingo, logo às 09h00 a tradicional alvorada de foguetes e duas horas depois a Filarmónica passou pelas ruas da Vila fazendo entrar pelas portas e janelas música que predispôs as pessoas para o dia principal da festa. Estávamos no domingo, com missa, procissão e a feira terminava à meia noite, mas antes disso a escola de dança da Casa do Benfica de Oleiros actuou a bom nível no palco.
À noite, houve música pela banda musical Tropical Show, Miguel Agostinho e o concerto de Pedro Abrunhosa. Rouco, mas conseguiu fazer o esforço capaz de grande profissional da música para deixar, mais uma vez Oleiros aggarado às suas canções. "EU SOU O PODER E VOCÊS SÃO O PODER", repetia-se na emissão de uma mensagem clara, sempre pertinente o que é uma das características deste cantor de cinco estrelas. Houve quem gostasse mais da primeira vez que Abrunhosa esteve em Oleiros, mas eu considero que foi um concerto muito bom. Houve uma enorme empatia, uma entrega total, uma banda musical que executava primorosamente as suas canções.
Seguidamente, a razão porque todos esperavam, o fogo de artifício surge já passava das duas manhã de segunda. Espetáculo de grande beleza e bem conseguido. Claro que também se ouviram apreciações de que “já houve anos mais fortes, mas o que existiu foi bom”. Mas sem dúvida, este é um cartaz forte neste período festivo no concelho de Oleiros.
Sem prejuízo de outras pequenas intervenções que venha a fazer neste blog, nota muito positiva para o todo nestes eventos que chamaram ao nosso concelho muitos milhares de pessoas. Ah e uma nota final para a presença da GNR local que soube sempre colaborar nas situações que precisavam ajuda o que, sem eles, se podia também transformar nalguma confusão, especialmente ao nível do trânsito. Tiveram uma atuação mais pedagógica, fazendo sempre sentir também que havia situações e regras a cumprir.
Aos Bombeiros Voluntários fica uma nota igualmente positiva pela forma como acompanham, como devem, todo o espetáculo do fogo de artifício.
Ao Presidente da Câmara, a todos os vereadores e funcionários que se dedicaram de alma e coração para que estes eventos fossem mais um êxito, fica aqui bem expresso a minha sincera apreciação.
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