Terminada a fase de construção, a população
foi desafiada a dinamizar o novo espaço
Há seis anos, quando pela primeira vez a população dos Galisteus se juntou num convívio que desde então se tornou anual, nasceu o projecto de construção de um espaço para a realização de actividades comunitárias. Depois de três anos de obras, a sede da Associação Amigos dos Galisteus foi inaugurada este fim-de-semana, por ocasião de mais uma festa das povoações. “Temos de ter arte e engenho para dinamizar o edifício”, desafiou Rogério Ferreira, presidente da associação.
Destacando a participação regular dos Galisteus nas iniciativas promovidas pelo Município, o presidente da Câmara elogiou o
forte sentido de comunidade que foi ingrediente essencial para a construção da sede. “São exemplo de união e desejamos que este espaço sirva para a reforçar”, afirmou João Paulo Catarino, dirigindo-se à população. O contributo de “todos sem excepção” foi recordado por Rogério Ferreira, que ainda assim particularizou a cedência do terreno por Joaquim Fernandes Martins e a oferta do projecto por parte da engenheira projectista. Além de agradecer os apoios e contributo de vários serviços municipais, o presidente da associação dirigiu-se de forma sentida ao presidente da Câmara, a quem, “nestes tempos difíceis”, pediu que “continue a olhar pelas gentes destas povoações”.
Com uma sala ampla, instalações sanitárias, cozinha e zona de arrumações, a sede tem ainda um telheiro com uma mesa de pedra de grandes dimensões – “uma mesa multiusos”, brincou o padre José Luís, lembrando que tanto poderão ser feitas no local refeições de grupos como celebrações eucarísticas, à semelhança do que aconteceu este domingo.
Na cerimónia de inauguração estiveram também o vice-presidente, João Lobo, e a vereadora Helena Mendonça, que integra os órgãos sociais da associação, constituída há três anos. A festa anual tem características que a distinguem da generalidade das festas populares, sendo acima de tudo um convívio entre moradores e amigos convidados a participar nas refeições partilhadas, feitas com ingredientes oferecidos pela população. Nas mesas montadas ao ar livre juntaram-se cerca de 300 pessoas.
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