1 - Ontem, dia 10, foi inaugurada a feira do pinhal tendo a presença do Secretário de Estado, Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Eng Paulo Júlio Presidente e Vereadores da Câmara Municipal, Presidente da Assembleias Municipal e restantes autarcas bem como outras entidades.
No auditório dos Paços do Concelho foram feitos os discursos de circunstância tendo-se então passado “ao cortar da fita” e visita aos expositores com especial enfoque para os pavilhões representantes das Juntas de Freguesia e Associações das mesmas, onde não faltava os produtos regionais e que todos fizeram questão em que
as entidades provassem. Aqui e ali uma entidade oferecia uma recordação de artesanato ou símbolos especialmente ao Secretário de Estado. Circulou-se então por muitos mais pavilhões com especial atenção aos artesãos e a empresas que estão no mercado com dinâmicas apreciáveis, muito embora lutando contra a crise. Seguiu-se, como é habitual, o jantar para as entidades e convidados.
Na cerimónia e visita muita comunicação social esteve presente, especialmente a regional .
2 - Após a abertura oficial da feira os visitantes começaram a encher o recinto tendo oportunidade de visitar uma feira que, este ano, está dividida fisicamente em duas partes fundamentais: pavilhões e espaço para atuações com a colocação do palco 1 enorme para os concertos e ainda outro, evidentemente pequeno, para um artista popular e do concelho continuar a oferecer música para baile até de madrugada. Neste caso, foi a vez de Tiago Silva. Nesse espaço ficam abertos alguns bares para fornecimento de bebidas e algum petisco ao pessoa que resiste mais e convive alegremente, como é habitual nestes momentos.
3 – A feira:
Em termos organizativos parece-me bem e todo o esforço por parte da autarquia é feito no sentido de todos os expositores encontrarem o melhor conforto e respostas para alguns pequenos problemas que sempre levantam na instalação. Quanto a ser feira do pinhal, continua a não ser o espelho dessa designação. Diga-se que ninguém paga rigorosamente por estar presente num ou mais expositores mas, continua a aposta de ser mais do mesmo com produtos vindos de muitos locais do país. Não é uma feira pinhal, é uma feira. Bons espetáculos, boa animação, boa mostra de ranchos, grupos e músicos, um bom ambiente e, a maior nobreza da feira, com todo o respeito por todos os outros, é o cantinho das autarquias e instituições atrás do edifício da Câmara muito bem recuperado como se sabe.
Mas é um êxito de afluência de pessoas do concelho, emigrantes e dos concelhos vizinhos. Mas, não há dúvida que, recinto os espetáculos estão sempre cheios.
4 – O concerto do Emanuel a abrir
Tradicionalmente, a CMO procura ter logo no primeiro dia, um artista de cariz popular e desta vez coube ao Emanuel desempenhar esse papel. Arrancou um brilhante espetáculo, com músicas todas conhecidas mas “ao ritmo do amor”. A juventude, curiosamente aderiu muito bem e colaboraram imenso também é verdade, impulsionados pelas dinâmicas bailarinas (são as mesmas do coro), que o próprio Emanuel teve de reconhecer o entusiasmo dos jovens. Mas soube agarrar os presentes e com uma dinâmica e uma dialética acima do que se vê em concertos doutros artistas. “Um artista português pois claro”, que continua com imenso gosto em compor para e com amor. Cada vez mais conhecido internacionalmente e com o seu novo clip visto já no youtube por muitos milhões de pessoas, Emanuel era um artista satisfeito com o que lhe aconteceu ontem em Oleiros. Nem uma pequena branca (que de uma forma naturalíssima ultrapassou) lhe provocou quaisquer nervos e muitos dos presentes nem se apercebeu, mas ele, muito honestamente, sem perder o rumo, gracejou sobre esses segundos. Continua um senhor em Palco. Um senhor com valor e que transmite mensagens com valores.
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