Isto por aqui, não sabemos se por aí se passa o mesmo, estamos muito confusos e desconcertados com estas crises e mais crises. Perdemos ainda mais a admiração que tínhamos pelos políticos. Sabemos que ELES não gostam que falemos disto. Alguns deles, dos que marcaram outros tempos, outras políticas, até nos dizem que falar deste "desamor" pelos políticos se torna perigoso e que, paulatinamente, vamos pondo em causa a Democracia: que é perigoso, que o que falta é um diálogo próximo dos eleitos com os eleitores e isto até é verdade.
O Presidente da República, aceitou a demissão do Governo, depois de ouvir os partidos e Conselho de Estado. Marcou eleições para 5 de Junho e numa comunicação ao país alertou para alguns perigos e pediu uma campanha eleitoral "sem ilusões ou falsas promessas". Avisou-nos que a crise (ou as crises) vai durar ainda alguns anos, com sérias dificuldades. Que os partidos, na campanha eleitoral, não usem crispação que pode por em causa futura solução de acordos absolutamente necessários para se poder governar. Mas nós por aqui não acreditamos muito nisso. Era fundamental sim, mas... vamos ver se valores como o patriotismo estará presente. Há alguns sinais nesse sentido: O BLOCO já anunciou que está disposto a fazer coligação (ou acordo) com o Partido Comunista mas Jerónimo de Sousa já afirmou que que isso não é possível. Por seu lado, Francisco Assis do PS (considerado um moderado) declarou que " PS vai à luta sem crispação". Bom, os senhores Deputados terão a sua última sessão na próxima quarta-feira. Agora é uma corrida para ver o que ainda se pode aprovar. É tarde para tudo o que estava previsto discutir e votar, mas a questão das SCUTs e outros projectos ficam pelo caminho agora . A proposta aprovado pelos PSD e CDS aprovaram uma Lei em Dezembro que, o PSD se prepara (ou já o fez) para chumbar essa proposta.
Por aqui, e achamos que por aí também, viram e ouviram, que na sondagem que hoje foi divulgada na televisão, nem a direita obtinha a maioria absoluta, nem a esquerda. É certo que na campanha alguma coisa pode ficar mais esclarecido, mas, por aqui, muitos já têm medo da bancarrota (alguns perguntam-nos se perdem o dinheiro que têm depositado nos bancos e ,quanto ao FMI, já lhe trocam as letras e dizem FIM). O lider do PSD falou que "é possível reafectar 80% das verbas do QREN para projectos sociais", mas afinal não é possível. O Ministro da Finanças afirmou que o Governo em gestão "não tem legitimidade, condições ou poder para pedir ajuda externa". O PSD afirma que apoia essa medida, se o Governo achar que o tem mesmo que fazer.
A esquerda, afirma que está completamente contra.
Conclusão:
Estamos a acompanhar, mas a verdade é que estamos cada dia mais pobre e, com a criação desta crise política, as agências de rating descem ,quase todos os dias, a credibilidade de Portugal e os juros que todos teremos de pagar (estamos já a pagar) estão muito altos.
Sosseguem-nos! São capazes?
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