Na apresentação do programa eleitoral do PS, o seu Secretário Geral, José Sócrates, apontou sete “desafios estratégicos” que propõe que o “país assuma”, estando “em primeiro lugar, o aumento da escolarização dos jovens, na perspetiva do cumprimento da escolaridade obrigatória até ao fim do ensino secundário, conforme lei aprovada na anterior legislatura”.
A “consolidação da aposta nas energias renováveis”, o “apoio à afirmação do setor exportador, para que possa vir a representar 40 por cento do Produto Interno Bruto”, e a “continuação do investimento em ciência e tecnologia”, são outros dos “desafios estratégicos” que enunciou.
Sócrates elegeu também o “avanço na rede digital para que todo o território nacional fique coberto pelas redes de nova geração e pela banda larga de alta velocidade” e a “prossecução da simplificação e modernização administrativa”.
A “conclusão das redes de cuidados de saúde” nomeadamente, das “unidades de saúde familiar e a rede de cuidados continuados para idosos e dependentes” e a “conclusão das Redes de equipamentos sociais, com destaque para as creches”, para “apoiar as jovens famílias portuguesas”, completam as metas definidas pelo PS.
O secretário-geral socialista identificou também “quatro questões chave para o progresso coletivo, que implicam uma resposta urgente” a que, disse, o PS “quer dedicar ação imediata do seu governo”.
À cabeça está a Justiça, afirmou, “para que seja um fator indutor de confiança, estabilidade mas também que seja um fator que acelere e melhore a competitividade económica”.
“A inserção dos jovens na vida ativa, para que os jovens que transitam para mundo do emprego tenham mais oportunidades de estágio profissional, de contratação por conta de outrem, criação do próprio emprego, mais oportunidades de iniciativa e empreendorismo”, apontou Sócrates.
A reabilitação urbana, que favoreça a “qualificação” das cidades e a “dinamização do mercado de habitação, incluindo o arrendamento” é outra das questões para “ação imediata”, afirmou.
A “organização do Estado e reforma do sistema politico” foi apontada pelo líder do PS como área a que a dedicar “ação urgente”, para que “prossiga a racionalização serviços e dos organismos públicos e empresas públicas e racionalização dos cargos dirigentes e para que prossiga descentralização dos serviços, a descentralização de competências e a aproximação dos eleitores aos eleitos”.
Esperamos o anuncio de medidas ou programa de outro partidos para também aqui referir o que de mais importante for dito (ou escrito)
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