A lista apresentada por três excepcionais juristas, apresentada pelo Governo Português foi devolvida por considerar que alguns deles não reuniram as condições exigidas (segundo afirmação feita para uma estação de televisão), as coisas tinham corrido mal nas entrevistas e não na apresentação e avaliação do curriculum dos mesmos. Da esquerda à direita, passando pelos órgãos representativos dos juristas no País, foi unânime a crítica contra a decisão da Comissão em Estrasburgo.
O Governo preparava-se para apresentar a mesma lista novamente. No entanto a conceituada jurista Anabela Rodrigues apresentou (e muito bem) a sua recusa em pertencer à lista tendo em conta a forma como Estrasburgo decidiu e tratou esta questão. Note-se que, a indicação dos juristas foi feita por um júri altamente competente e independente para o fazer.
Portugal tem agora até final de Dezembro para apresentar nova lista, desconhecendo-se, por agora, o que se irá passar nestes próximos dias.
No mínimo, esta foi uma situação que roçou o absurdo e o Governo Português pediu explicações.
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