O cidadão português, Aníbal Cavaco Silva, apresentou, como estava bastante divulgado, a sua candidatura às eleições Presidenciais. Apresentou as razões porque se candidatava, mas sobretudo por Portugal. Disse não ser o candidato de grupos ou partidos, mas esperava que os portugueses avaliassem o seu trabalho no desempenho do actual como Presidente da República e espera que lhe dêem novamente a confiança para a sua reeleição, porque estão em causa problemas muitos graves, neste momento, como o desemprego e a dívida externa.
Foi longa a forma como falou do seu desempenho na actual legislatura, fazendo sentir a sua entrega e influência na busca de soluções para o futuro de Portugal.
Do seu discurso podemos destacar palavras ou expressões como:
Experiência, conhecimento, sentido de responsabilidade, isenção e imparcialidade. "Qualquer Governo contará sempre com a minha cooperação" , afirmou.
Disse ter dado instruções para que os gastos legalmente atribuídos à sua candidatura fossem limitados a metade, por isso não haverá na sua campanha os chamados autdoors, porque considera que os exemplos devem vir de cima e ninguém entenderia que tal não acontecesse, "embora possa ser prejudicado por isso". Mas, no meu entender, Cavaco Silva, afirmar e confirmar-se isto, sabe que cai muito bem junto da população, enquanto outros candidatos já têm autdoors na rua.
No final, já noutro espaço, os jornalistas bem queriam que falasse das conversações do Governo e PSD para que o Orçamento passe, mas afirmou que não se pronunciava, neste momento sobre esse assunto.
Mas quanto ao discurso do anuncia da sua candidatura, esse foi rápido e logo nos primeiros segundos: "
Quero anunciar aos portugueses que depois de uma profunda reflexão decidi candidatar-me à Presidência da República. Uma decisão como esta nunca é fácil de tomar.
Não esperava discurso muito diferente. Cavaco Silva teve um mandato em que algumas polémicas sobressaíram, especialmente com a aprovação de alguns diplomas, mas eu li do seu discurso, eu sou a solução ideal. Aliás, a certo momento disse mesmo que "os portugueses sabem distinguir quem fala verdade de quem semeia ilusões e utopias".
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