Vinho Callum ganha protagonismo e
começa a ser entendido
Com o destaque dado este ano ao vinho Callum, a sexta edição do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado
e do Maranho ficou marcada pela promoção não de duas mas de três especialidades
endógenas de Oleiros, as quais eram tradicionalmente consumidas apenas em
épocas festivas como é o caso da Páscoa. Quem se deslocou atá àquele concelho
nos dois últimos fins-de-semana (e foram muitos os que responderam à chamada)
teve uma oportunidade de excelência para degustar in loco genuínas iguarias do território, assim como de assistir e
participar em seculares tradições pascais que não deixam ninguém indiferente.
O vinho Callum começa
agora a ser percebido por quem o prova como “um emocionante vinho histórico
que sendo um arcaísmo vitivinícola, nos reporta a uma viagem no tempo, à época
medieval, numa altura em que os vinhos, ao contrário da atualidade, não sofriam
qualquer tipo de tratamento químico”. Por todos os motivos, este vinho é
considerado pelos especialistas “um tesouro antropológico” que importa
preservar. Assim, dado o reduzido número de produtores e a idade avançada de
alguns, a autarquia está apostada em conservar esta casta e estimular o aumento
do volume e da qualidade de produção deste vinho que até agora é apreciado apenas
localmente e de preferência, nas típicas e ancestrais adegas em xisto
existentes no território.
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