A Câmara de Proença-a-Nova executou 93,5% da receita prevista no
orçamento para 2013 e manteve a descida dos prazos médios de pagamento a
fornecedores que se tem vindo a registar anualmente. Em 2013, o prazo
médio foi de apenas 17 dias (menos dois que no ano anterior e muito
abaixo do limite máximo de 90 estabelecido por lei), o que confirma a
saúde financeira da autarquia. O equilíbrio das contas, à semelhança do
que tem vindo a acontecer nos anos anteriores, é a principal nota que
sobressai no balanço final aprovado na sessão de ontem do executivo
camarário.
As receitas totalizaram 10 milhões de euros, enquanto do lado da
despesa o ano encerrou com cerca de 8,6 milhões, correspondentes a 80,7%
do valor orçamentado. Além das despesas com pessoal, que absorveram
31,2% da dotação, outra das rubricas significativas é a aquisição de
bens e serviços (particularmente a iluminação pública e o contrato de
concessão de fornecimento de água). O Município não tem pagamentos em
atraso e cumpre os limites de endividamento líquido e de médio e longo
prazo.
O presidente da Câmara, João Paulo Catarino, congratula-se com a
capacidade de execução e sublinha que estes números comprovam “o rigor e
honestidade política” com que o orçamento tem vindo a ser feito. A
sucessiva descida das transferências do orçamento do Estado, que tem
vindo a manter-se desde 2010, tem tornado particularmente exigente a
gestão municipal, sendo destacada a importância do equilíbrio das contas
para enfrentar os desafios impostos pela crise
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