1 - A passagem do ano em Oleiros foi de autêntica festa. Não foi somente na Vila que se festejou em grupo. Nas associações pertencentes a Mosteiro, Milrico, Roqueiro, Cava e outros locais a festa foi rija e com ambientes diferentes mas com o mesmo espírito em convívios a seu jeito e dignos de serem registados. Mas não se pense que tudo se resumiu a restaurantes ou associações já que, aqui, as pequenas e grandes famílias têm a tradição de se organizarem na casa de um familiar e partirem para um jantar sempre bem recheado, com vinhos dos próprios (ou não) e à meia noite jorra champanhe, saboreia-se o bolo rei, comem-se as 12 passas, alguns pedem três desejos e acompanham com doces e muito mais.
à meia noite carta o fogo de artifício é digno de ser visto. É Oleiros em festa e o céu cobre-se de imensas cores com feitios diferentes e, para não ser só a beleza, alguns "estoiros" no ar. Beijam-se e abraçam-se os familiares e amigos, deseja-se um "bom ano novo", mesmo que anunciado como sendo mau. É a "virada", como dizem os brasileiros. É um momento especial e todos procuram nesta noite estar num dos muitos locais onde se festeja a passagem. (continua...)
2 - Na Vila, dois restaurantes estiveram repletos, o "Callum" no hotel de Santa Margarida e o "Maria Pinha" lá no cimo de onde se vê toda a iluminação e se pode assistir, mesmo de dentro do salão, ao fogo de artifício por este ser lançado trinta ou quarenta metros de distância e num plano ligeiramente mais baixo. Sendo assim, todos puderam ver a descarga completa e no final aplaudirem, como é costume, dando assim parabéns às pessoas da pirotecnia oleirense e à Câmara Municipal que suporta financeiramente este belo momento.
Nessa altura da noite já não chovia e a festa atingiu o seu apogeu logo após esse momento. Onde estive, o baile continuou muito participado, vários cantaram em karaoke e a alegria contagiava os mais novos que deliravam sem o sono os obrigar a ir para a cama.Terminou tarde esta noite de folia.
No restaurante Maria Pinha consegui falar com pessoas de variadíssimas zonas, entre eles, alguns emigrantes. Mas ali estiveram pessoas da Lisga, de Castelo Branco, de Proença, Oleiros, Abitureira, Portalegre, Lisboa e outros.
O animador sabia como não deixar as pessoas se sentarem. Música não faltou e para todos os gostos e até o amigo Dias cantou o fado. Foi bom, muito bom.
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