setembro 16, 2012

Morte de bombeira de Coja deixa tristeza nacional

A morte de um bombeiro, de um soldado da paz, em plena
luta com o fogo é algo que nos deixa tristes e solidários
 com todos os que rodeiam quem parte.
 
 Foto de Carlos Jorge Monteiro
do jornal online as   beiras.pt
Os bombeiros correm, apagam, não apagam, ficam exaustos, lutam contra o seu inimigo (o nosso), lutam pelas vidas das pessoas e salvamento dos seus bens. Muitas vezes por nada, somente porque se tem "veia de bombeiro" mas este ano tem sido sirenes e sirenes a apitar, carros e meios aéreos a ajudarem, muitas vezes com vontade de apagarem mais rápido, com mais eficácia mas as condições atmosféricas ou do terreno em nada ajudam. Povoações que entram em perigo com o lume a entrar para os quintais porque eles ou seus vizinhos não limpam os espaços circundantes e, neste sábado, a primeira viatura dos bombeiros de Coja sai imediatamente logo que recebem a mensagem de fogo em Barril de Alva no concelho de Arganil (mas um neste concelho!) e Patrícia Abreu lá ia todo voluntariosa para ver se combatia o fogo logo à nascença. 
Mas tudo correu mal. Muito mal. O carro onde seguiam encontrou-se com uma redução de visibilidade grande e quando quiseram recuar acabaram por ficar "trancados" entre árvores. Os bombeiros ocupantes desta viatura que ficou completamente queimada fugiram, mas a Patrícia encontrou a morte a mais ou menos 50 metros da viatura. Os seus quatro colegas ficaram feridos estando um mesmo com que queimaduras muito graves nos Hospitais de Coimbra. O funeral da Patrícia Abreu a cuja família e todos os bombeiros de Coja apresento as minhas condolências vai realizar-se às 14h00 da próxima 3ª feira.

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