Um autêntico braseiro nacional e um desgaste enormíssimo de esforço humano, material e um morto no fogo de Ourém só entre sábado e terça feira. Os números divulgados pela Proteção Civil são impressionantes: Estiveram envolvidos 27 321 operacionais e 7 306 veículos tendo sido 436 as missões aéreas. Na segunda-feira e devido à situação
operacional, Portugal pediu apoio ao
Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Em resposta, Espanha e França
disponibilizaram dois
aviões canadair que deram uma grande ajuda e vieram por dois dias. O incêndio de Ourém foi o que devastou maior área (6 715 hectares), para além de duas casas ardidas e ter-se verificado um morto a defender a sua propriedade.
Foi mau de mais para um país tão pequeno.
Vimos foi, a utilidade de alguns tanques de água estarem cheios e a perícia dos comandantes de helicópteros a recorrer rapidamente a essa água colocando a uma altura bem pequena. Noutras situações foram as piscinas que forneceram água para o combate. Muitas vezes a proximidade destes reservatórios de água são ouro para os combates rápidos e de salvação de pessoas e bens, nomeadamente povoações.
Há ainda muitas pessoas que por cima do seu tanque de água têm videiras ou trepadeira, mas nunca se sabe quando podem vir a salvar da destruição as suas próprias casas. Já assisti a algumas situações dessas.
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