setembro 18, 2012

Gaivotas ao fim da tarde, espetáculo garantido - a pesca


Num dos dias da semana passada fomos até à maior praia portuguesa, Caparica. Várias praias formam esta Costa maravilhosa e algumas mais bem tratadas que outras. A do Rei e da Rainha e própria da Caparica tem bom estacionamento, em parques arranjados, mas noutros não é bem assim. Desta vez fomos à Fonte da Telha - um caos com tanta viatura dispersas por toda estrada(?) com restaurantes, casas de pescadores e lugares onde autênticas vivendas outrora foram postas abaixo por terem sido construídas ilegalmente. Mas enquanto praia é boa.

Quando já o sol queria sumir começou a frenética faina dos tratores que transportavam materiais dos vigias, mas outras rebocavam os barcos dos pescadores para dentro de água. As redes foram lançadas em longo cerco e, pouco depois, é nos mesmos tratores que os guinchos vão puxando lentamente as redes até se chegar ao ponto em que os peixes se encontram sem possibilidades de fugirem e os pescadores puxam essa parte das redes para a areia onde escolhem o peixe para venderem e devolverem as sardas e o que não é permitido por lei, pescarem. Mas, entretanto a maioria morre nesta faina frenética. Banhistas são aos montes a amontoarem-se para verem o resultado da pesca e há pessoas a apanhar sardas (que os pescadores não querem) por todos os lados. 

Os meus netos adoraram ver porque leram nos livros da escola profissões como esta mas não nunca tinham presenciado.
As perguntas eram seguidas, o espanto enorme, a alegria de ver as gaivotas em luta pelos peixes que eram devolvidos à água era para gritos. A Laurinha dizia-me: que tarde fenomenal, também me apetecia apanhar um peixe para o sentir nas mãos, vivo. O Valentim corria de um lado para o outro sem perder o seu raio de acção mas delirava, gritava para eu tirar fotos àquele espetáculo. Foi uma aula prática que jamais esquecerão. 
Deixo-lhes umas fotos para poderem avaliar a alegria dos meus netos.

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