Terminou ainda há poucos minutos a reunião da Comissão Política do PS, dos seus Deputados e Presidentes das Distritais para discutirem o sentido de voto na votação inicial e parece que também a final. Foi aprovada a proposta de António José Seguro, a abstenção nas duas votações do O.E. 2012. Mas não decorreu nada passiva esta reunião. 68 votaram a favor e 22 contra. No entanto, é bom saber que os Deputados não têm direito a voto neste órgão, podendo intervir.
António Costa tinha avançado no programação "Quadratura do Círculo" que
era bem possível a abstenção inicialmente e depois, a votação final dependeria da aceitação de algumas propostas alternativas do PS nas Comissões. Mas também foi bem claro que isso deveria depender muito de quem tinha a responsabilidade das negociações.
Mas "António José Seguro transmitiu na abertura da reunião da Comissão Política Nacional do PS. na sua intervenção que os socialistas se deveriam abster nas duas votações do Orçamento: na generalidade e em votação final global". A minha responsabilidade é manter o PS no universo de credibilidade.
Que o Partido Socialista não podia votar contra, quando o documento fundamental para a governação do país, não podia porque está preso ao facto de ter assinado o acordo com a troika, mas a votação final, dependeria do que atrás se disse.
Que o Partido Socialista não podia votar contra, quando o documento fundamental para a governação do país, não podia porque está preso ao facto de ter assinado o acordo com a troika, mas a votação final, dependeria do que atrás se disse.
Havia várias figuras do PS que defendiam (e defendem) que o melhor era votar contra, porque a proposta do Governo vai muito para além dos limites exigidos pela troika. As questões mais quentes estão identificadas e têm a ver com as áreas da saúde, educação, IVA na restauração, cortes dos dois meses de ordenado dos funcionários públicos (subsídio de férias e de Natal), entre outras de menor impacto.
Os votos contra na Comissão são o espelho de que António José Seguro não tem todo o partido "na mão".
Para a Europa e e mundo em geral, esta posição é positiva porque mostra o compromisso entre os três maiores partidos portugueses. Mas internamente, pelo que se foi lendo e ouvido ultimamente, (e é dito pelos mais credenciados comentadores e analistas) que tem de haver mais diálogo com o PS, porque é absolutamente que os portugueses não copiem exemplos menos pacíficos vindos do estrangeiro.
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