março 09, 2011

Discurso de posse do Presidente da República, lança forte controvérsia

O Presidente da República fez um discurso de posse que  levantou uma enorme polémica entre os políticos, analistas e responsáveis pelos Grupos Parlamentares. O tom do discurso foi duro. "O esticar da corda entre Belém Governo" . A promessa de ser mais actuante. A estabilidade política necessária (leitura que é feita como a abertura possível de eleições lá para o Verão). A instabilidade vem aí e, quando se esperava que o Presidente fosse o primeiro a chamar a atenção para a necessidade de algum apaziguamento, acabou Cavaco Silva por fazer afirmações que têm vindo
já a ser interpretadas que podem influenciar perigosamente as manifestações que se aproximam na sua crispação.
"Os socialistas não aplaudiram uma única vez as palavras de Cavaco, que foram recebidas com sorrisos irónicos na bancada do PS. Do BE e do PCP também não faltaram críticas - o líder bloquista, Francisco Louçã nem sequer foi apresentar cumprimentos ao Presidente reempossado", escreve-se no SOL online que mais à frente volta a escrever: "À direita, o PSD vibrou com os recados de Cavaco mas o seu líder, Passos Coelho, abandonou a Assembleia da República sem prestar declarações, ignorando os apelos dos jornalistas. Coube a Miguel Macedo fazer ouvir a voz dos sociais-democratas"
Passos Coelho viria a pronunciar-se mais tarde, afirmando que gostou do discurso do Presidente. Afirmou que  "não foi por falta de um consenso que nós estamos onde estamos".
O Primeiro Ministro, que manda o protocolo deveria ser o primeiro a apresentar cumprimentos ao Presidente da República, acabou por se "distrair" a falar com os jornalistas e quando entrou, já os cumprimentos decorriam. Esta actuação já foi criticada por alguns. 
Enfim, uma acto de posse recheado de acontecimentos que vão marcar o futuro próximo do país. Mas, por mim, não vejo que existam milagreiros. Mas...

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