Neste fim de semana (1 e 2 de novembro) decorreu a Mostra do medronho e da castanha em Oleiros. O evento não só decorre com refeições servidas nos restaurantes aderentes mas decorre simultâneamente uma série de acontecimentos dignos de registo e que, ano após ano transformam este fim de semana muito concorrido. Mas desta vez não foram somente as realizações que chamaram pessoas a Oleiros mas porque a Feira dos Santos foi dia 1 (sábado) e ao domingo os Finados. Por isso, não há família que não se desloque à sua terra de origem para a missa e romaria ao cemitério porque ali todos temos sepultado algum familiar.
Embora registe aqui momentos separados quero lembrar que dentro da tenda - este ano com piso muito melhorado - lembro a importância da caminhada e da prova de BTT com dois tempos de percursos e distâncias (45 e 70 km) com a presença em Oleiros do ciclista Cândido Barbosa. A Filarmónica festejou os seus 120 anos de existência com um grande almoço, conjuntamente com uma outra Filarmónica convidada a Sociedade Filarmónica Veirense (Estremoz). Esta, conta já com 144 anos de existência e quando atuou no palco da tenda foi repetidamente ovacionada por todos os presentes (e não eram poucos). Atuou primeiramente e o seu maestro fez sentir o quão importante é o apoio das autarquias, nomeadamente as Câmaras Municipais. Mesmo assim, é preciso muita carolice, muito espírito de equipa, muito solidariedade. Mas que bem que toca esta Banda. É simplesmente divinal.
Seguidamente subiu ao palco a nossa Filarmónica. No entanto, antes de iniciaram a sua atuação, o Presidente, Vitor Antunes e o Secretário, José Eduardo subiram ao palco para atribuirem, pela primeira vez, um reconhecimento aos dois músicos mais antigos da Banda. Procedimento que todos os anos se verificará, segundo afirmou o Presidente da Associação. Desta vez foi distinguido o Maestro José Mateus (entrou para a Banda comigo, quando éramos moços bem novos) e também recebeu o troféu o mais conhecido por José do Valagares. Os dois receberam aplausos, felicitações e merecem. Boa ideia esta da Direção.
A atuação já nós conhecemos, muito boa, com muitos(as) jovens como executantes e foi bonito de ver e ouvir.
No final, as duas Filarmónicas atuaram em conjunto no mesmo palco. Tudo de pé dentro da tenda.
Abílio Alves tocava para animar quem visitava a Mostra.
Mais dois momentos quero salientar. O primeiro refere-se à atuação de um excelente apontamento musical de muito valor e que decorreu às 22h00 do dia 1. Estava frio cá fora mas dentro da tenda a música aconchegava o coração da pessoas.
O Workshop "medronheiro: uma janela de oportunidades que decorreu no sábado no Auditório da Casa da Cultura marcou pontos pois foram várias jovens que já apareceram, desta vez, com ideias próprias e boas e projetos que podem ter pernas para andar.
Por fim, deu-se lugar à apresentação do livro sobre a vida autárquica do Comendador e ex-Presidente da Câmara durante 28 anos o qual teve palavras de abertura do José Carrega, do jornal Oleiros Magazine e depois do próprio José Marques. Não foram muitas as palavras porque o livro tinha já sido lançado no grande jantar de homenagem à sua pessoa no dia 14.
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